Lima informou que o Conselho Municipal de Cultura terá oito câmaras temáticas, a exemplo de música, artes plásticas, patrimônio imaterial, dentre outras e sua aprovação foi antecedida por um processo democrático que incluiu a realização de quatro audiências públicas para apresentação do projeto à sociedade. O presidente da FGM disse ainda que o Conselho de Cultura "vai contra o modelo tradicional, pois não é um conselho de notáveis".
Cada uma das oito câmaras temáticas será integrada por seis membros que representarão perspectivas diferentes da cidade. Como exemplo, ele citou o Conselho de Música, a ser integrado por profissionais, por representantes da comunidade, dos empresários, do mundo político, governo, movimentos sociais. Para compor esses conselhos serão abertas indicações e as entidades vão poder apresentar seus representantes.
O presidente informou ainda que o Conselho prevê que as oito câmaras temáticas vão poder eleger dois representantes que formarão o Conselho Diretor. "Trata-se de processo democrático que vai promover a fermentação na sociedade e entidades culturais que tenham pelo menos dois anos de atuação", disse Lima. Ele revelou ainda que como órgãos consultivos desse Conselho estão sendo formados oito colegiados de culturas regionais - Subúrbio, Península, Liberdade, Brotas, Federação, Centro, Orla e Miolo (Cabula a Cajazeiras)
COMENTÁRIO
BAHIA JÁ
Lá vem mais um mecanismo burocrático para gerenciar atividades da cultura da cidade do Salvador. Um Conselho é sempre bem vindo por seu aspecto do debate, das interrelações culturais. Mas, como atual governo está submisso ao PMDB, imagina-se que esse Conselho vai ser mais uma peça da engrenagem polícita e que não resolverá coisa alguma.
Cultura se faz com bons projetos, equipe e dinheiro. O resto é conversa fiada.