Cultura

CHEFE DA AGECOM CRITICA GOVERNO SOUTO E DIZ QUE PROPAGANDA ERA SUJA

Governo vai começar a investir mais em propaganda
| 26/09/2007 às 19:09

  As quatro agências publicitárias vencedoras do processo de licitação do Estado tiveram esclarecidos hoje (26) os procedimentos básicos para contratação dos serviços e para utilização da verba total de R$ 65,3 milhões anuais.

  O assunto foi discutido em reunião realizada no auditório da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), com os publicitários das agências e assessores de comunicação dos órgãos e secretarias.

  A partir de agora, as secretarias e agências devem planejar as principais campanhas em conjunto com a Assessoria Geral de Comunicação (Agecom), que ficará responsável pela aprovação junto com o cliente (órgão ou secretaria). 

  "A licitação de propaganda era um processo contaminado que conseguimos deixar limpo. Agora, o procedimento interno é para que toda a estrutura do governo possa dar conhecimento e cumprir o preceito constitucional de informar o povo", disse o assessor geral de Comunicação do Governo, Robinson Almeida.
 
  A norma geral para a publicidade governamental, conforme ele explicou, é que "tenha o caráter da impessoalidade, institucionalidade e da utilidade pública".

   ARQUIVAR

  Outra orientação foi a de arquivar as campanhas e todo o material utilizado em divulgação. "É importante construir a memória do governo e ter o histórico de publicidade para ter o conhecimento do que foi feito e também planejar as mudanças", afirmou o coordenador de propaganda da Assessoria Geral de Comunicação (Agecom), Antônio Assis, que apresentou o novo modelo de gestão dos serviços.

  Os publicitários que vão trabalhar com o governo se mostraram satisfeitos com a linha de atuação adotada. "A expectativa é grande. Entramos em uma nova etapa de trabalho conjunto e estamos participando de um processo mais democrático", ressaltou. Uma das principais alterações introduzidas pelo governo foi a exclusão do patrocínio e promoção dos serviços prestados pelas agências e da publicidade legal, que passou a ser realizada diretamente pelo Estado.