O clima continua tenso em A Tarde, por razões que a própria razão desconhece.

  Depois de Cláudio Leal, da Editoria de Opinião, que deixou o jornal depois de ter seus artigos censurados, nesta segunda-feira, 3, foi a vez de Vitor Hugo Soares, outro competente e sério profissional da imprensa baiana, o editor da página, despedir-se de A Tarde.

  Vitor Hugo tem uma amizade pessoal com o editor chefe do jornal, Florisvaldo Mattos, que data no final dos anos 1960, quando trabalharam juntos na sucursal do Jornal do Brasil, no prédio do Edifício Bráulio Xavier, na rua Chile.

  Quam conhece Vitor Hugo sabe que é um camarada discretíssimo, de falar só o essencial. Daí que, ainda não se sabe (pelo menos na redação do jornal) os motivos de sua saída. Mas, como bom ribeirinho São Franciscano, falará em parábolas, adiante.

  Especula-se que teria sido o efeito Cláudio Leal.

  OTOMAR X SAMUEL

  Na Assembléia Legislativa do Estado, nesta tarde de segunda-feira, 3, o deputado Ferreira Otomar (PMDB) fez um duro pronunciamento criticando o comportamento do jornalista Samuel Celestino.

   Direito tem Otomar de usar a tribuna para atacar um companheiro de profissão, mas, além de deselegante, porque unilateral, não pode censurar um jornalista usando a prerrogativa de ser deputado.