A diretora do MAM, Solange Farkas, também foi colocada na frigideira
As declarações da primeira dama, Fátima Mendonça à revista Metrópole, sobre o desempenho da área cultural do governo também repercutiram, fortemente, na Assembléia Legislativa.
Veja o que ela falou sobre o secretário Márcio Meireles: "Márcio me pediu para esperar um pouco, porque ele está tentando colocar a cultura pro interior da Bahia, então estou dando essa trégua a ele. Estou acreditando na democratização da cultura. Mas daqui a pouco tem que ter resultado, porque senão não vai dar certo. Eu vou dizer a ele que tem que trocar o pneu com o carro andando".
Para o deputado João Bacelar, a rigor, trata de uma declaração de uma chefe de executivo na medida em que coloca o secretário da Cultura numa frigideira. E o que é pior, segundo o deputado: "Nunca ví primeira dama cobrar de público o desempenho de um secretário de Estado, nem o governador (em tese) tem esse poder" - afiançou.
O Bahia Já tentou uma entrevista com o secretário Márcio Meireles, por telefone, mas, não conseguiu contato.
Na opinião do deputado Euclides Fernandes (PDT), a opinião da primeira dama é livre e o que vocês (a oposição) "estão querendo fazer nesta Casa é um policiamento da liberdade".
SOBRE O MAM
Ainda sobre a área de cultura, a primeira dama criticou a diretora do MAM, Solange Farkas, que mora em SP e só vem a Salvador uma vez por mês. "Toda hora me dizem que a diretora do MAM não aparece. Eu até falei pra eles que o Louvre não fecha. Ninguém vê o Louvre fechar. Mas aí explicam por A mais B" - é a citação da primeira dama.
Na opinião do deputado João Bacelar (Dem) a primeira dama disse a Metrópole o que muita gente gostaria de dizer, que o MAM não funciona, vive fechado e a diretora mora em São Paulo. E que a produção cultural é um lero-lero.
- É, realmente, o pensamento reinante na sociedade, da falta de objetivos na área cultural, de produção cultural - finalizou Bacelar.