Serviços gerais de pintura de portas, janelas e paredes internas complementam a ação do Ipac. "Iniciamos os serviços no último dia 23 de julho e colocamos à disposição mestre de obras, carpinteiro, pedreiros e pintores", informou o diretor geral do Ipac, Frederico Mendonça.
Segundo o secretário Márcio Meirelles, é interesse da Secretaria Estadual de Cultura apoiar a manutenção da casa não só fisicamente, mas também gerencial, através da formação de gestores culturais.
"Esta é uma ajuda do Governo para nossa Irmandade", afirmou Anália da Paz Santos Leite, integrante há 42 da Irmandade, que comemora este mês de agosto a festa de Nossa Senhora da Boa Morte. A programação atrai a Cachoeira gente de todos os lugares para o evento, que é considerado o mais representativo documento vivo da religiosidade brasileira, barroca e íbero-africana por estudiosos e especialistas.
A Irmandade da Boa Morte é uma sociedade de mulheres negras e mestiças que representam a ancestralidade dos povos africanos escravizados e libertos no Recôncavo Baiano. Fundada em 1820, a sociedade surgiu com o propósito de comprar a carta de alforria para a libertação de maridos, filhos e outros escravos e preservar os rituais das religiões africanas até então terminantemente proibidos.