A vida como ela é: ao vencedor, a glória. Deu a lógica.
Tem chegado à redação do Bahia Já vários e-mails sobre o resultado da licitação da conta governo do Estado para a área da publicidade, estimada em R$64 milhões, sem considerar os itens relacionados com eventos e promoções.
Alguns dos e-mails são impublicáveis porque contém afirmações que denotam interesses particulares ou fazem citações envolvendo figuras representativas do governo do Estado, sem fundamentos ou provas cabais.
No geral, a queixa é de que o anúncio das quatras agências selecionadas (Leiaute, Morya, Objectiva e Tempo) representa uma concentração de poder e negócios nas mãos de Sindônio Palmeira, presidente da ABAP e da Leiaute.
Evidentemente que se trata de um ponto de vista, questionável ou não, mas, perfeitamente integrado dentro da filosofia da lógia publicitária do mundo do marketing político. Ao vencedor, a glória. E, evidente, os negócios.
Daí que, deu a lógica, o mercado é assim mesmo e essa conversa de democracia, transparência, abrir espaços para todos, etc, sempre foi conversa para boi dormir e continua sendo, que seja em governo do PFL (hoje DEM) ou PT, ou outro qualquer.
Cabe agora a direção do Sinapro dizer se houve algum problema de ordem ilegal na licitação ou não. A Abap não pode nem comentar porque seu presidente é Sidônio.
No mais, é choradeira de quem não consegue seu filezinho e sonhava com as tais mudanças de gestão.