Vinte e uma mulheres contaram suas experiências e se deixaram fotografar, com o objetivo de ajudar outras portadoras da doença a enfrentar a situação. A abertura do projeto, na quarta-feira (dia 1º) à noite, coincidiu com a inauguração oficial do espaço do Legislativo municipal.
Salvador é a sexta capital a receber o projeto. A sessão de abertura contou com um workshop sobre o tema, com a presença dos oncologistas Roque Andrade e Lívia Andrade. A primeira-dama do estado, Fátima Mendonça, que é enfermeira, prestigiou o evento e se disse emocionada com a abordagem. "Quando a mulher decide, até os deuses podem muito pouco", disse ela repetindo um ditado grego, revelando que tem um sonho antigo de fundar um Instituto de Mama na Bahia.
A vereadora Aladilce Souza (PC do B) foi citada por Vera Golik como "madrinha do projeto", por ter abraçado a causa de imediato. Ela lembrou que na Bahia a proporção é de 55 mulheres atingidas pela doença em cada grupo de 100 mil, o que é um índice muito alto. "Esse trabalho nos abre a possibilidade de encarar o câncer com coragem, com outro olhar", sintetizou.