Cultura

IMPRENSA BAIANA DE PARABÉNS COM COBERTURA SOBRE VIDA E MORTE DE ACM

Documentários da imprensa serão valiosos para pesquisadores de hoje e do futuro
| 23/07/2007 às 09:53
  A imprensa baiana está de parabéns.

  Fez uma competente cobertura da morte, velório, sepultamento e comentários adicionais ao panorama político da Bahia sem a presença física do senador Antonio Carlos Magalhães (DEM), falecido no último dia 20, em São Paulo.

  Desde meus tempos iniciais de "foca" já se dizia nas redações que, uma das coberturas mais difíceis, por sutilezas diversas, clima emocional à flor da pele, era de sepultamento de gente famosa ou de figuras populares.

  Fiz algumas dessas coberturas, a mais emocionante delas do ponto de vista popular e jornalístico, do falecimento do major Cosme de Farias, e depois, mais recentemente, escrevi até um livro sobre o louvor fúnebre (panegírico) a Dom Frei Lucas Moreira Neves, arcebispo primaz do Brasil, o qual, antecedeu Dom Geraldo Majella.

   No caso de ACM, tanto a imprensa escrita, quanto as emissoras de rádio e televisão fizeram um excelente trabalho, cobrindo todos os detalhes, oferecendo aos telespectadores, leitores e ouvintes um relato do que se passava e se passou na trajetório deste político.

   Depoimentos foram transcritos, entrevistas com ACM, análises críticas, comentários, nada passou despercebido à imprensa, com os desdobramentos que se seguem até os dias atuais.

   Há muito tempo que a imprensa baiana não se mobilizava como aconteceu agora. Frenesi nas redações, corre-corre, cada equipe querendo mostrar o melhor do seu trabalho, um esforço de todos e que resultou num apanhado histórico e crítico da melhor qualidade.

   Os pesquisadores de hoje e do futuro têm em mãos e aos olhos e ouvidos um material enorme e de boa qualidade para trabalhos posteriores, com análises mais críticas do que representou o fenômeno ACM para a Bahia.

   Acrescidas, evidentemente, de outas análises e pesquisas de fatos pretéritos que marcaram a vida do senador, tais como, o episódio de cerceamento à imprensa no Jornal da Bahia e outros. (TF)