O novo presidente da Academia de Letras da Bahia, Edivaldo Boaventura, assumiu atirando. Disse a colunista Terezinha Cardoso, A Tarde, neste domingo, 15, que a Casa "precisa de urgente modernização, com programação de eventos, animação cultural e projeção de novos valores literários".

   Ainda segundo Edivaldo, "todo o esforço da nova diretoria é de plena abertura para a comunidade pelas mais variadas formas: conferências, cursos, concursos, publicações e premiações. Impô-se a reforma de seus estatutos para a necessária abertura da comunidade".

   As propostas do novo presidente, salvo melhor juízio, já tinham sido incrementadas na gestão do professor Cláudio Veiga, afastado recentemente da direção por motivos de saúde. 

   Diga-se de passagem, houve uma acentuada melhora nas relações da Academia com os autores e a comunidade, vários convênios foram firmados, entre eles com a Braskem, a Assembléia Legislativa e a EGBA.

   No mais, a nova diretoria esbarra no grande problema da Casa que é a falta de recursos, sempre atrelada ao governo do Estado, através da Secretaria de Cultura. Nesse aspecto, continua mesma.

   COMENTÁRIO 
   BAHIA JÁ

   A Academia de Letras da Babhia, obviamente, não pode fazer milagres. A verdade é que o autor baiano está desprezado, abandonado, sem incentivos, sem projeto de curto ou médio prazos, a Livraria do Autor Baiano instalado no Pelourinho fechou; o Selo Bahia de Letras parou e assim por diante.

   Alvissarás a nova direção da ALB. Que venha o povo ou com esse novo gás.