Antes, o que era condenado pelo PT, virou rotina no atual Governo do Estado.

   A novidade lançada no mercado é o Jornal de Todos Nós, publicação 54x41cm (aberta), papel apergaminhado 30 k, imagens em 4 cores, editado sob a responsabilidade da Agência de Comunicação do Governo (Agecom), impresso na EGBA com 12 páginas e 100.000 exemplares gratuitos.

   Uma bela publicação feita com o dinheiro do contribuinte para divulgar as realizações do governo, em vários níveis, desde a reabertura da Cesta do Povo até a garantia dada pelo Estado às reivindicações do MST e da CETA.

   Nada demais se não existisse o precedente de que o PT, sempre criticou esse tipo de publicação, e se o Jornal de Todos Nós se limitasse a falar das realizações do atual governo, sem, como fez na matéria de capa e outras, realizar comentários de natureza política atacando o governador anterior. Até deselegante, senão desleal.

  A rigor, em se tratando de uma peça promocional, todo cuidado é pouco em sua leitura, até porque a saúde decente que prometem e o novo tempo para o ensino público estão a beira do caos. Os professores da rede de 2º grau estão em greve há 42 dias e o MP ameaçou fechar o Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana.

   VIVER BAHIA

   Vem outra publicação a caminho: a reedição da Viver Bahia, revista de turismo da época de ACM. Mais uma vez, nada demais, se não fossem as críticas dos petistas quando esta publicação circulou no tempo de Paulo Gaudenzi.

   Agora, numa co-gestão confusa, ninguém sabe se a revista sai ou não sai. O primeiro número está pronto faz tempo e nada. Dizem que estão tentando vender espaços para o próprio governo (sic). Não é uma graça. A página sairia assim por R$45 mil. Barata até.

   TEM MAIS

   Pra fazer inveja a União das Prefeituras da Bahia (UPB) a União dos Municípios da Bahia (UMB) fez um convênio com a Egba, Instituto de Rádiodifusão e Fundação Pedro Calmon para editar três revistas: Bahia de Todos os Santos, Revista da Bahia e Almanaque da Bahia.

   Deus ajude para que a Revista da Bahia, antiga publicação da EGBA/Cultura, não caia nas malhas da política aparelhista.