Uma das matérias mais atuais da contemporaneidade, o Meio Ambiente e suas relações com os povos, passa o seu dia de luto em Salvador com a greve de professores que deixa a maioria dos alunos sem aulas, nas redes públicas e privada de ensino.

   Esse tema, que normalmente era objeto de pesquisas, estudos, debates, seminários, ensaios, deveres de casa, passa em branco sem que os alunos tenham a oportunidade de comentar sobre o futuro da água, a poluição ambiental, as novas tecnologias, enfim, uma gama de assuntos relacionados com o Meio Ambiente.

   Até a tradicional cerimônia de plantio de árvores que era feita, normalmente, pelas autoridades municipais e estaduais, não terá o mesmo brilhantismo dos anos anteriores e é provável que nem ocorra.

   DEVER DE CASA

   Os alunos perdem a oportunidade de debater e apreciar uma matéria que tem despertado paixões, que têm direcionada a atenção de ONGs e outros organismos nacionais e internacionais.

   Lamentável que isso tenha ocorrido. As greves continuam e os professores se sentido humilhados pelo Estado e pelo Município de Salvador já avisaram que não voltarão às aulas.

   SEMESTRE PERDIDO

   O que fazer? - essa é a pergunta dos pais.

   Não há solução à vista. Sequer uma luz no fundo do túnel. A Prefeitura só acena com 2.7% e o Estado com 4.4%. Os professores querem 8.7% e 17.28%, respectivamente. 
 
   O impasse foi estabelecido e ninguém senta à mesa para negociar uma proposta intermediária que seja.

   A essa altura do ano, pelo menos na rede do 2º grau do Estado, o semestre está praticamente perdido.
 
   Quase 30 dias sem aulas!