Na falta do que fazer, 250 pessoas participaram na Zona do Sul do Rio, beira da praia entre Copacabana e Leblon, da Marcha da Maconha pela legalização da droga no país.
O evento, organizado por integrantes de ONGs e da iniciativa privada, integra um movimento bem mais amplo: o Global Marijuana March, que marca presença em 232 cidades de todo o mundo neste fim de semana. No Brasil ele está em seis cidades, mas nem todas optaram por realizar uma marcha. Em Porto Alegre, por exemplo, foi realizado um seminário para debater o assunto.
"A atual política proibitiva provoca o aparecimento de um mercado paralelo armado, preços inflacionados e a guerra entre traficantes e policiais", critica Luiz Paulo Guanabara, coordenador-geral da ONG Psicotrópicus.
"Somos a favor da regulamentação e controle do comércio da maconha." Segundo ele, a venda em locais credenciados afastaria os jovens das drogas mais pesadas, pois ao contrário do que acontece hoje nas bocas-de-fumo, elas não ficariam lado a lado com a maconha.