Antonio Dias possui participação intensa em coletivas e bienais (da Bienal de São Paulo participou várias vezes a partir de 1981), e entre suas exposições individuais mais recentes temos: 1999, Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (retrospectiva), Lisboa; Galerie Walter Storms, Munique; 2000, Museu de Arte Moderna da Bahia e Museu de Arte Contemporânea de Curitiba (Paraná); 2001, Museu de Arte Moderna de São Paulo, estando sua obra em várias coleções particulares e acervos de museus, como o de Arte Moderna de Nova Iorque.
Nascido na Paraíba, em 1944, Antonio Dias mudou-se para o Rio de Janeiro em 1958, onde estudou com Oswaldo Goeldi na Escola Nacional de Belas Artes. Sua primeira mostra data de 1962, e em 1964 conquistou o Prêmio Isenção de Júri no Salão Nacional de Arte Moderna. Em 1965 ganhou o Prêmio de Pintura da Bienal de Paris. Neste ano passa a residir na Europa, e fixa-se em Colônia, Alemanha, a partir de 1989, alternando daí por diante seu tempo entre o Brasil e a Europa.
Em 1987 Roberto Pontual escreveu a seu respeito: "Sua obra alarga-se com ações de pensar, oriundas somente de indicações, disparos em todos os sentidos. Nenhuma direção única diante das telas negras ou dos espaços vertiginosos de poeira cósmica. (...) A adaga da ambigüidade corta a vida em mil pedaços para transformá-los em mil pedaços de arte.".