Os jornalistas estão em baixa na Bahia
As notícias não são agradáveis para os jornalistas baianos: depois do corte dos jornais impressos nacionais no Comitê de Imprensa da Assembléia Legislativa, demissões no Correio da Bahia, ajustes na TV Bahia, ascensão de um engenheiro elétrico na Agecom, a agência de Comunicação do Governo do Esotado, leilão de equipamentos em A Tarde para pagar dívidas trabalhistas, ascensão de uma professora como subsecretária da Secom, na Prefeitura, agora, diz-se que a UFBA vai extinguir sua Ascom.
Caso isso aconteça na UFBA taí uma boa matéria para ser discutida pela FACOM, a Faculdade de Comunicação da UFBA. Seria um exemplo pronto e acabado da casa do ferreiro em que se ensina a arte, mas, os espetos são de pau.
Maravilha: os jornalistas estão sendo tratados a pão, água e desemprego.
Hoje, começam as assembléias da categoria, inicialmente na redação do Correio da Bahia, visando organizar uma pauta para se tentar um acordo coletivo com os patrões. O Sinjorba só atua nos três veículos impressos - Correio, Tribuna e a A Tarde - e nada mais. As TVs não dão bolas para o sindicato; as rádios da mesma maneira.