Baiano gosta mesmo é de boteco pois não tem grana no bolso
Quem quiser que se ilude. O mercado de espetáculos, shows e variantes em bistrôs e Lotus, não comporta nada mais sofisticado na capital baiana. Todo mundo tá careca de saber que aqui há meia dúzia de novos ricos e aqueles que têm capilé em abundância adoram gastá-lo ou em Sampa ou nos States.
Daí que a Casa da Bossa, no Rio Vermelho, que começou tão bem, com presenças de Roberto Menescal, Johnny Alf, durou pouco. O italiano Franceso Ferrugia imaginou que a Bahia era uma metrópole e se deu mal. A Casa da Bossa virou pizza, no bom sentido, e fechou suas portas.
Francesco retornou à Itália e deu bye-bye a Bahia. O gajo ao invés de abrir uma casa da axé se deu mal ao propor música de categoria e vinhos da melhor qualidade.
De toda forma, se o nobre leitor gosta de comida italiana o La Lupa, no Pelourinho, serve da melhor qualidade. A casa tem mäitre italiano, mas, a cozinha é comandada por baianas. Mas vale a pena aparecer por lá. O restaurante é pequeno e nos finais de semana está sempre cheio. Lá não tem bossa nova, mas dá pra se ouvir sons de berimbau e tambores que ecoam nas ladeiras do Pelô.