A Veja desta semana trouxe uma notícia que, senão inédita, nunca tivera conhecimento dela: de que o Itamaraty vetou uma vinda do presidentre Bush à Bahia, juntamente com Lula, na visita que o presidente norteamericano fez ao Brasil, em 2005, para que a secretária de Estado, Condoleezza Rice, que é negra, conhecesse a cultura afro-brasileira.

A idéia teria partido dos norteamericanos, mas, o Itamaraty vetou o passeio - segundo Veja - sob o argumento de que seria ruim ampliar o tempo do presidente brasileiro ao lado de Lula. Naquela época, Bush estava em baixa, baixíssima, enquanto Lula se preparava para não permitir que os escândalos nacionais grudassem à sua imagem, como, de fato, Lula blindou-se e venceu a eleição, em 2006.

Na viagem mais recente que Bush fez ao Brasil limitou-se a São Paulo, mas, é óbvio  que se o presidente Bush ou sua secretária de Estado, Condoleezza Rice, quiser conhecer a realidade afro-brasileira não precisa vir a Bahia, pois, o Brasil é multiracial e essa realidade além de estar exposta em várias cidades (inclusive São Paulo) há uma farta literatura sobre o assunto.

NEGA MALUCA

Outra notícia, dada em Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo, dá conta de que o ministro do Desenvolvimento, Fernando Furlando, deu uma garrafa de cachaça Nêga Maluca ao presidente Bush.

Como se sabe, setores afro-baianos e afro-internacionais censuraram a cantora baiana Daniela Mercury por ter se fantasiado de Nêga Maluca, durante o Carnaval. Portanto, Furlan que se cubra.