Vamos conferir a publicação
O antropólogo baiano Renato da Silveira, 62 anos de idade, lançará hoje no final da tarde, no terreiro da Casa Branca da Vasco da Gama o livro O Candomblé da Barroquinha: processo de constituição do primeiro terreiro baiano de Keto.
O autor vai contar em 648 páginas como se deu a origem do canbomblé na Bahia - e no Brasil - através da matriz mãe do Iya Omi Ase Airá Intilé, mais conhecido como Candomblé da Barroquinha, do qual se originara, as casas de Olga de Alaketo, de mãe Teté de Stela de Oxossi.
O livro é denso e Renato destaca que o candomblé da Barroquinha fez uma coisa que não existia na África, que foi a reunião do culto de todos os orixás num mesmo espaço. O escritor aborda um assunto que é quase um tabu na Bahia, mas de conhecimento dos historiadores da história da África: a escravidão praticada pelos negros contra seus irmãos. Aqui na bahia sempre se relaciona essa prática como feita pelos europeus contra os negros.