E nada mais. Deixou todos perplexos.
O Pelô durante momento do Carnaval de 2006, com participação popular
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O secretário de Cultura do Estado, Márcio Meireles, ficou devendo à opinião pública e a população baiana de uma forma geral o que pretende fazer na pasta da cultura. Esteve ontem na comunidade da Rocinha, um enclave na área do centro histórico de Salvador (Pelourinho) e quando se esperava que ele falasse dos seus planos de governo não saiu nada. Deu posse aos diretores dos órgãos estatais no mato, embaixo de umas bananeiras, suou e chorou.
É óbvio que Márcio tem planos e projetos para a cultura e até foi salvo pela repórter de A Tarde, Ceci Alves, que fez uma entrevista com ele (como ela disse na matéria na sala com ar condicionado do TCA) quando destacou que pretende executar a sétima etapa de recuperação do Pelourinho, manter os projetos do FazCultura e a ocupação de outros espaços teatrais. Mas, tudo pouco, miúdo, salvo a parte generalista de formulador de políticas públicas que todo mundo fala e ninguém sabe o que é.
Foi um fiasco a performance de Meireles e enquanto suava em bicas num terno de fiz corte inglês sua erquipe em mangas de camisa comparecia à solenidade (se é que se pode chamar de solenidade) de posse. Entender isso como cultura para o povo é desmerecer a inteligência baiana.