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Tasso Franco , da redação em Salvador |
09/06/2025 às 20:45
Humorista confessa que estrangulou Ruissa
Foto: REP
A Polícia Civil do Paraná encontrou, no início da tarde desta segunda-feira (9), o corpo da miss Serra Branca Teen da Bahia, Raissa Suellen Ferreira da Silva.
Ela estava desaparecida em Curitiba desde o dia 2 de junho. Porém, na manhã desta segunda, o humorista Marcelo Alves, amigo de Raissa, confessou ter matado a jovem.
Após a confissão, o homem levou uma equipe policial até uma região de mata no município de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. No local, a corporação fez escavações e encontrou o corpo da vítima enrolado em uma lona.
O corpo foi retirado pela Polícia Científica e deverá passar por perícia.
Natural da cidade de Paulo Afonso, na Bahia, Raissa vivia há três anos na capital paranaense e, segundo familiares, se preparava para deixar Curitiba com destino a Sorocaba (SP) para trabalhar. Ela conquistou o título de Miss Serra Branca Teen em 2020.
Em um vídeo enviado ao g1 pela família, a jovem aparece dentro de um carro se despedindo das amigas quando, supostamente, iria até Sorocaba. Assista acima.
De acordo com a delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso, o suspeito relatou que matou Raissa estrangulada, usando uma abraçadeira plástica.
O homem, que também é natural da Bahia, falou que conhecia Raissa desde a infância.
"Eles tinham já um relacionamento desde a infância. Ele treinou a Raissa no Kung Fu num projeto social que ele tinha na Bahia. Ele conhecia tanto a Raissa desde pequena, quanto toda a família da Raissa. Quando ele veio para cá [Curitiba], ele acabou convidando a Raissa também para uma oportunidade de emprego em Curitiba e, então, ele acabou tendo essa situação de se apaixonar por ela", disse a delegada.
HUMORISTA SE ENTREGA A POLICIA
O principal suspeito do crime, o humorista Marcelo Alves dos Santos, se entregou à polícia acompanhado de um advogado e confessou o homicídio. Em depoimento, ele afirmou ter matado a jovem por estrangulamento após ela recusar um pedido de namoro. O suspeito levou os policiais até o local onde o corpo havia sido enterrado.
De acordo com a delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso, após o crime o corpo de Raíssa foi enrolado em uma lona e colocado no porta-malas de um carro, sendo posteriormente enterrado em uma região isolada. A Polícia Científica foi acionada para realizar a remoção e perícia no local.
A investigação agora foca na coleta de provas materiais, análise de mensagens trocadas entre os dois e depoimentos de testemunhas. A Polícia Civil confirmou que vítima e suspeito se conheciam desde a infância, na Bahia.
O advogado de defesa, Caio Percival, afirmou que Marcelo dos Santos deve responder em liberdade, pelo menos por ora, e declarou que o acusado está colaborando com as investigações.