Cerca de 1.000 alunos da rede municipal, idosos de projeto da Prefeitura, entre outras representações sociais de Mata de São João, fizeram um lindo desfile para celebrar os 200 anos de independência do Brasil, na manhã desta quarta-feira (7). Com tema “200 anos de História”, as alas percorreram o Centro da Cidade e se apresentaram para as autoridades e para a população na Praça Amado Bahia.

Foi um show de cores, sincronia, vozes e musicalidade, que mobilizou toda a rede de educação e diversas secretarias do Município. Foi a história do Brasil contada através de manifestações artísticas, representada por coreografias, músicas, heróis, povos e culturas brasileiras. O evento foi importante também para mostrar o que de melhor Mata de São João tem, em termos de educação, história e cidadania.

Após assistir a todas as apresentações e antes do hasteamento das bandeiras do Brasil, da Bahia e de Mata de São João, o prefeito João Gualberto disse estar muito orgulhoso e elogiou bastante a beleza da festa. “Estou encantado com a diversidade de música e de temas apresentados. Isso é o nosso povo. Isso é a nossa alma. Isso é Mata de São João”.

O gestor destacou ainda que a independência do Brasil não foi conquistada apenas no grito de Dom Pedro, às margens do Rio Ipiranga, como estamos acostumados com a pintura de Pedro Américo. “Foi um conjunto de lutas de pessoas como nós, que participaram, de Norte a Sul, principalmente aqui no Nordeste e na Bahia, para tornar de fato o Brasil independente”, pontua.

Gualberto citou a batalha de Cachoeira e a líder Maria Filipa, da Ilha de Itaparica, que, não tendo o que fazer com os soldados portugueses, deu-lhes uma surra de cansanção, para expulsá-los do Brasil. “Então essa luta foi de muitas pessoas. Por isso não tem mais sentido guerras e brigas. Hoje é a democracia que define o povo brasileiro”, explica.

Orgulho – Avó das alunas Júlia e de Sofia, Dona Maria de Lurdes Santos era só orgulho, ao acompanhar as apresentações da arquibancada da Praça Amado Bahia. “Participo do desfile há mais de 50 anos. Eu mesmo já desfilei diversas vezes quando estudava no Imemb (CMMB). Vi meus filhos e agora ver as minhas netas é muito emocionante. Estava com saudade, depois de dois anos sem essa festa linda, devido à pandemia”, celebra a idosa de 67 anos, que mora no Centro da cidade.