Ao todo, foram atendidos 87 estudantes do Colégio Municipal Afonso Temporal e 116 do Colégio Municipal Milton Santos, que sediou a formatura, reunindo professores, diretores, pais, policiais militares e parceiros.
O tenente-coronel Cesar Bonfim, coordenador estadual do Proerd, destaca que o programa, que nasceu nos Estados Unidos, é realizado em todos os estados da federação. “Essa é uma das várias etapas de conclusão de curso. Na Bahia, apenas este ano, estão sendo atendidas 95 mil crianças. Nos 15 anos de aplicação do programa, ultrapassamos a meta de 600 mil crianças atendidas. A preparação para a vida da criança atendida pelo programa é muito mais forte”, afirmou.
Cristiane Oliveira, 40 anos, garante que o Proerd traz mais tranquilidade para as mães. “A minha filha fala que o projeto é uma coisa boa, tem bons ensinamentos para o futuro e trouxe a imagem de que a polícia é para nos proteger. Agora, ela conversa mais com a gente sobre esse assunto difícil que são as drogas. É bom vê-la interagindo com outras crianças. Ela também aprendeu a tomar cuidado com as pessoas que oferecem coisas na rua, balas, ou que prometem coisas fáceis. Ela aprendeu a dizer não a tudo isso”.
Exemplos
João Paulo dos Santos, 14 anos, diz que vê nas ruas os exemplos ensinados no Proerd. “Um dia, eu vi um menino que não aceitou o que o Proerd falou. Ele está no caminho errado. A gente aprende que não pode usar drogas de jeito nenhum, nem se envolver em violência. As crianças aprendem essas palavras e levam para frente, ensinam para outras pessoas”.
Bruno das Virgens, 15, também aprendeu ensinamentos importantes no Proerd. “A gente aprende a conhecer as coisas ruins e a ficar atento para não deixar ninguém oferecer droga. Quando entra nessa vida, é difícil sair, e a pessoa pode morrer”.