Topa foi criado em 2007 no governo Wagner
Da Redação , Salvador |
21/12/2017 às 16:11
Números conflitantes no Topa
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Na Bahia, 1.538.293 pessoas com 15 anos ou mais não sabem ler ou escrever. Ou seja, esse número representa 13% da população baiana com essa faixa etária, maior que a média nacional, que é de 7,2%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), o analfabetismo é mais alto entre negros e pardos com mais de 60 anos (41,1%), sendo que 82% da população baiana é composta por essa etnia. Entre mulheres acima de 60 anos, 39,5% não sabem ler e escrever.
Esses resultados são consequência do tempo de escolaridade da população. O grupo das pessoas negras e pardas acima de 60 anos estudou por 3 anos. Enquanto, entre brancos de 18 a 39 anos, esse período sobe para 10 anos.
Além da idade e etnia, a região onde o brasileiro mora também influencia na taxa de analfabetismo. Segundo o IBGE, o Nordeste apresentou a maior taxa de analfabetismo (14,8%), índice quase quatro vezes maior do que as taxas estimadas para o Sudeste (3,8%) e o Sul (3,6%). No Norte, a taxa foi 8,5% e no Centro-Oeste, 5,7%. A meta 9 do PNE para 2015 só foi atingida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
TOPO CRIADO NO GOVERNO WAGNER
O Programa Topa criado pelo governo Wagner visava zerar o analfabetismo na Bahia em pessoas da idade superir a 15 anos e seus números propagandísticos sempre foram muito supoeriores aos do MEC.
Recntemente, a SEC informou matrículas em Salvador e região metropolitana, a ser feita na Secretaria da Educação do Estado, localizada na Avenida Luiz Viana Filho, 550, 5ª Avenida, 3º andar, Setor de Monitoramento, na sala 315. Quem preferir, pode fazer na escola ou na entidade dos movimentos social ou sindical perto de casa. Para saber quais são basta ligar para o telefone (71) 3115-8990.
Segundo dados da Secom, o Topa foi criado pelo Governo da Bahia, em 2007, o Programa Todos pela Alfabetização já beneficiou mais de 1,4 milhão de pessoas em todo o estado, em parceria com prefeituras municipais, entidades dos movimentos sociais e sindicais e universidades públicas e privadas.
Agora, o IBGE afirma que ainda existem 1.5 milhão de analfabetos.