Bahia

FEIRA: Governo pede a polícia que apure denúncia de advogado do Sincol

Polêmica em Feira de Santana
Secom , Feira de Santana | 18/08/2015 às 11:39
Prefeitura quer apurar suposto arrombamento de escritório do Sincol
Foto: Secom

 
A Procuradoria Geral do Município ingressou nesta segunda-feira (17) com uma petição, junto a Coordenadoria Regional de Polícia, solicitando que seja investigado o suposto arrombamento ao escritório do advogado do Sincol, Ronaldo Mendes.
 
O advogado registrou queixa em delegacia, sobre a violação do seu escritório, que teria ocorrido no fim de semana. Em seu relato, ele disse suspeitar de que a ação tenha o envolvimento do Município e também das empresas que recentemente venceram licitação para suceder as atuais prestadoras do serviço. 
 
O Sincol, entidade para a qual o advogado atua,  representa as empresas que estão encerrando contrato de prestação de serviço de transporte público em Feira de Santana.
 
Diante do fato, o prefeito José Ronaldo determinou à Procuradoria Geral que registrasse, de forma documentada, junto a Polícia Civil, o interesse do Governo Municipal de que se promova rigorosa investigação com o objetivo de apurar o ocorrido.
 
"É preciso que as autoridades apurem para que se saiba quem realmente cometeu essa violação ao escritório do advogado, se faz algum sentido a acusação que ele lançou ao Município e às empresas vencedoras da licitação", avalia o procurador Cleudson Almeida.

ÔNIBUS SEM CIRCULAR

O impasse entre a prefeitura de Feira de Santana e as empresas de transporte coletivo entra no terceiro dia, nesta terça-feira (18). Os ônibus não circulam na cidade desde o domingo (16). De acordo com informações do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Feira de Santana (SINCOL), empresas de transportes não têm mais condições de manter o sistema em funcionamento.

Serviços de transporte alternativo foram autorizados pela prefeitura para fazer lotação e levar os passageiros para o centro da cidade. Segundo Mendes, as empresas deixaram de rodar porque os fornecedores de combustíveis decidiram parar de abastecer os veículos das empresas por causa da suspensão automática do contrato após resultado da licitação do transporte na última sexta-feira (14), em que duas novas operadoras de São Paulo vão assumir o serviço.