SAUDADE DO FORRÓ DA PORTA DE CASA DA BELA VISTA

Harielo Tecto
23/06/2024 às 17:48
Quando chega o mês de junho
   Vem a saudade, saudade do são João e da festa mais esperada
   O forró da alegria
   A festa do Dija um dos criadores da música hoje tema dos nossos encontros
   Sinto falta do Pintado, do Paulinho dos teclados esse um achado de William e Peu, saudade do Box Cruz, entre tantos que passou em nossa passarela
   Sanfoneiros e outras atrações como Vitor, Everton e o saudoso Manoelzinho Boiador entre tantos amigos
   A festa hoje continua com a nossa banda nós morre de fome mais não trabalha
   Aqui também vivíamos a cultura do folclore regional, lobisomem, vaqueiro, candeeiro,100 anos de Luiz Gonzaga entre tantos
   Marcas ainda existem escondidas pelos muros a marca do mestre em forma de cangaceiro
  Ainda se faz o barração uma marca daquela festa
  Enfeites só lembranças da rua mais visitada, a Bela Vista
  A fogueira era 30 dias ou mais um símbolo da festa
  Festa da alegria das famílias
  Licor de tamarindo uma marca que eu, Fábio e Dhou uma figura que conhecemos amigo do Gilmario
  Saudade daqueles que vinham de outros lugares
  Edileuza e família entre outras
  Tinha o símbolo da primeira fogueira essa era Luiz Antônio fornecedor dos toucos trazidos em carroça ou no fundo da camionete aí lembrei da tia Bahia que trazia uns touquinhos de candeias 
   Maria era uma mulher espetacular irmã dona Rita mãe de Aelson sempre atenta as nessecidades do local       Fazia em pedacinhos de pano o enfeite da tradicional casa de taipas essa primeira veio através de dona Amélia
   Lembro de Nei o construtor muitas risadas ali foi dada e lida as mensagens do sogro do Edy um homem do seu tempo
   Hoje já sabemos a falta que faz aquela abertura na voz do Gildo Amado da voz do Pintado e sua filha hoje grande cantora Morena e simpática
  Aí se vão anos de história simplificada na saudade
  Hoje sabemos a importância da festa da porta de casa
  Vivemos hoje o conhecimento disso não foi a perda foi o perder da tradição
  Assim é o grande legado e a falta dos nossos encontros e abraços jamais esquecidos na música forró do Teco, em Serrinha, rua da Bela Vista.