Foto: BJÁ |
Festa para Santo Antonio na Igreja dos Capuchinhos em Feira de Santana, hoje |
Antônio é de todos. De todos que perderam e procuram um amor. Daqueles que perderam e almejam recuperar o objeto, o impossível.
Antônio é de todos sendo unicamente de Deus. Interessante notar na história do catocilismo no Brasil, que Santo Antonio começou a ser venerado, admirado e amado quando justamente a Igreja não contava com grandes forças de evangelização no interior do Brasil. Os frades franciscanos começaram a divulgar as trezenas, motivavam as pessoas a rezar mais dias (13 é mais do que 9). E rezassem sempre, até que novas santas missões e desobrigas voltassem a acontecer. Caiu nas graças da gente.
É difícil ter um lugar nos recônditos que não tenha um Santo Antonio. E quando não está numa igrejinha escondida, está em casa, em alguma prateleira simples ou nalgum oratório solene rodeado de velas.
E quando não está nesses lugares, está no coração da gente, na fé simples e profunda do povo. Foi o caso de domingo, dia 10, quando mais de 6.000 romeiros vieram do interior, da região circunvizinha de Feira de Santana e lotaram a Igreja de Santo Antonio dos frades Capuchinhos para homenagear o glorioso Santo Antonio, o Taumaturgo de Pádua e de todos os lugares.
Frei Ruy Lopes, OFM Cap