SANTO ANTÔNIO: CIDADÃO DO INFINITO NÃO POSSUI LUGAR

Frei Ruy Lopes
13/06/2012 às 08:13

Foto: BJÁ
Festa para Santo Antonio na Igreja dos Capuchinhos em Feira de Santana, hoje
  Cidadão do Infinito não possui lugar. É possuído pelos corações. Este é o típico caso existencial do místico Fernando de Bulhões. Amado em todos os lugares, venerado em todos os confins. Simplesmente porque, livre de si mesmo, conquistou a maior entre todas as liberdades: aquela de viver por amor e para amar.

  
Tudo porque conheceu um Jesus de Nazaré, aprofundou nas Escrituras o conhecimento de Jesus, o Cristo e disso, teve tamanha FÈ que a sua vida foi transformada, revolucionou a vida de todos aqueles que encontrava.

Antônio é de todos. De todos que perderam e procuram um amor. Daqueles que perderam e almejam recuperar o objeto, o impossível.


   Antônio é de todos sendo unicamente de Deus. Interessante notar na história do catocilismo no Brasil, que Santo Antonio começou a ser venerado, admirado e amado quando justamente a Igreja não contava com grandes forças de evangelização no interior do Brasil. Os frades franciscanos começaram a divulgar as trezenas, motivavam as pessoas a rezar mais dias (13 é mais do que 9). E rezassem sempre, até que novas santas missões e desobrigas voltassem a acontecer. Caiu nas graças da gente.


    É difícil ter um lugar nos recônditos que não tenha um Santo Antonio. E quando não está numa igrejinha escondida, está em casa, em alguma prateleira simples ou nalgum oratório solene rodeado de velas.


   E quando não está nesses lugares, está no coração da gente, na fé simples e profunda do povo. Foi o caso de domingo, dia 10, quando mais de 6.000 romeiros vieram do interior, da região circunvizinha de Feira de Santana e lotaram a Igreja de Santo Antonio  dos frades Capuchinhos para homenagear o glorioso Santo Antonio, o Taumaturgo de Pádua e de todos os lugares.


   Frei Ruy Lopes, OFM Cap