Andrea Mendonça
21/05/2011 às 20:00
Foto: DIV |
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Todos ganham com a Virada Cultural, sobretudo o turismo e a economia |
Quando a Prefeitura de São Paulo instituiu a Virada Cultural com o objetivo de promover na cidade, 24 horas ininterruptas de eventos culturais dos mais variados tipos, o fez apostando na importância de levar atrações de primeira linha a cidadãos de todas as classes sociais. A ideia era conduzir ao teatro ou sala de concerto pessoas que nunca haviam estado lá antes.
Por isso, a programação foi planejada para oferecer ao paulistano espetáculos musicais, peças de teatro, exposições de arte e história, entre outros. De 2005 para cá, o evento se consolidou e hoje propicia ganhos que vão além da proposta inicial.
A Virada Cultura contribui para a revitalização do Centro de São Paulo, ao levar o público para a Avenida São João, Praça da República, Largo do Arouche e a Estação Júlio Prestes. O evento transforma estas áreas pouco frequentadas à noite. O paulistano reecontra a Centro da cidade para a cultura e o lazer, como não ocorria há sucessivas décadas.
E passados seis anos, a Virada Cultural atrai público de outras cidades, fortalece o turismo e a economia de São Paulo.
A capital paulista realiza o evento sob inspiração da Nuit Blanche de Paris, que agita anualmente a capital francesa, com atrações que seguem madrugada adentro.
A Prefeitura de Salvador, por intermédio da Fundação Gregório de Mattos, vê excelentes perspectivas para a realização de um projeto similar, que pode inclusive ganhar outra denominação. O mais importante é que tenhamos uma grande articulação da iniciativa pública e privada em favor desta iniciativa na capital baiana.
É necessário que tenhamos um olhar mais agudo para a área cultural de Salvador. Afinal, a originalidade é uma das principais características da nossa sociedade, construída com base na diversidade e na pluralidade, que nos tornam únicos.
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Vereadora Andrea Mendonça Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico e Turismo