Política

DEPUTADO JÚNIOR MUNIZ MANTÉM CANDIDATURA A 1º VICE PRESIDENTE DA ALBA

Com informações do Politica Livre
Tasso Franco ,  Salvador | 31/03/2025 às 18:06
Júnior Muniz no páreo na eleição de terça-feira
Foto: ALBA
  O deputado Júnior Muniz (PT) disse nesta segunda-feira (31) ao Portal Política Livre que a candidatura dele a 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa está “firme e forte”. Ele afirmou que passou o final de semana conversando com parlamentares, e ressaltou não temer uma interferência do governo Jerônimo Rodrigues (PT) em favor da deputada Fátima Nunes (PT), postulante oficial da bancada da federação Brasil da Esperança, formada por parlamentares petistas, do PCdoB e do PV.

“Não tenho nada contra a deputada Fátima e muito menos à presença das mulheres na Mesa Diretora, como tem gente insinuando de forma maldosa. Eu também preencho todos os requisitos para ser candidato. Se a vaga é do PT, eu sou do partido. Meu nome também atende à proporcionalidade. Além disso, há um desejo dos colegas para que eu ocupe a 1º vice. No final de semana eu senti esse apoio novamente”, afirmou.

“Vou conquistar esta vaga nesta terça-feira (01). Acredito que agora haverá eleição. Não acho que suspendam novamente, como aconteceu na semana passa. Não acho que o governo vá interferir, até porque eu também sou da base aliada. O governador segue comandando bem a Bahia, e nós estamos na Assembleia tratando de um assunto do Legislativo”, acrescentou o parlamentar.

A candidatura de Júnior Muniz para a 1º vice-presidência da Assembleia foi revelada em primeira mão pelo Política Livre (clique aqui para ler). A eleição ocorreria na última terça-feira (25), mas foi adiada por articulação do líder do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT), que apoia Fátima Nunes e teme a derrota da parlamentar.

Segundo avaliam deputados da base do governo e da oposição, atualmente Fátima Nunes, líder do PT na Assembleia, não seria eleita mesmo se fosse candidata única à vaga. Por não ter bom relacionamento com os colegas, ela não teria os 32 votos mínimos necessários entre os 63 mandatários da Casa.

Júnior Muniz chegou a propor, na semana passada, em conversa o líder governista e colegas da federação, numa reunião em plenário, que passasse a ser o candidato oficial da bancada do PT e da federação se Fátima não alcançasse os 32 os votos necessários em candidatura única. Rosemberg, entretanto, recusou a oferta, visando ganhar tempo para que Júnior seja pressionado a desistir, o que não ocorreu até aqui.

Vale frisar que, da bancada do PT, além de Júnior Muniz, quem também não assinou o ofício declarando apoio à candidatura de Fátima Nunes foi o deputado Euclides Fernandes.