Por sua vez, o festival é voltado à atuação da juventude nos segmentos do turismo comunitário e o empreendedorismo social,
Da REdação , Salvador |
07/05/2018 às 18:43
Festival Internacional de Gastronomia em Ilhéus
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Melhorar os níveis de conhecimento da população em vulnerabilidade social e gerar oportunidade nas comunidades carentes, além de potencializar suas forças através de projetos que desenvolvam mecanismos que atendam demandas que possam diminuir os índices de desemprego. Propostas que fazem do Festival Internacional de Gastronomia, Sabores e Arte, um marco na identidade gastronômica mundial. O projeto é organizado por jovens, através de um consórcio internacional com participação do Brasil, Itália, Cabo Verde e Grécia. O evento foi co-financiado pelo programa Erasmus +, da União Europeia.
Por sua vez, o festival é voltado à atuação da juventude nos segmentos do turismo comunitário e o empreendedorismo social, aconteceu entre os dias 2 a 6 de maio, na Escola do Chocolate Nelson Schaun (CEEP), no Malhado. Na ocasião, os jovens participaram de oficinas temáticas de artesanato, dança, música, ecobijuterias e aulas-show de gastronomia, que foram aplicadas por facilitadores voluntários da Itália, Cabo Verde, Grécia e Brasil. A iniciativa é da Cooperbom, uma coperativa de turismo e promoção social, com olhar para sustentabilidade e faz parte do projeto S-FEST que tem como o objetivo principal promover a cooperação entre Europa, África e a América Latina.
Diferenças e mudanças – Maria Morais é a coordenadora local do projeto. Ela acredita que através dessa iniciativa, os jovens pertencentes a estas comunidades se apoderam das novas perspectivas através das ferramentas. Na sua visão “O protagonismo aqui é o conhecimento. O voluntário aprende e multiplica esse saber através da sua devolutiva e só que tem a receber é a comunidade, que por sua vez, se engaja harmonicamente dando um novo sentido as suas vivências, assumem seus problemas e aprendem a não depender apenas dos governos e empresas privadas, mas fazem as diferenças, as mudanças que desejamos ver nas nossas comunidades”, explicou.
Presentes, o italiano Antonio Giattini e o grego Alex Balaskas, trouxeram ingredientes típicos das suas respectivas regiões, para mostrar a força da gastronomia internacional. O encerramento aconteceu no dia (6) domingo e foi recheado de atividades esportivas, Feira de Artes e Artesanato, apresentações de dança, teatro, música e comidas típicas no Festival de Gastronomia na Avenida Litorânea Norte, ao lado da escola, com experimentação das receitas estrangeiras e brasileiras. Segundo os organizadores, uma outra edição já foi realizada na Ilha de São Vicente, em Cabo Verde, com oficinas em Grafite. Também com o mesmo resultado.
O festival contou com shows voluntários de artistas locais e apresentou de danças afro, maculelê, capoeira e samba, com a participação do grupo Batuka Gêge. Para abrigar a iniciativa, o festival contou com o apoio das Secretarias Municipais de Turismo e Esportes (Setur), Planejamento e Desenvolvimento Sustentável (Seplandes) e Industria e Comércio (Sedic), Superintendência de Trânsito (Sutran), da Polícia Militar local e da deputada estadual Ângela Sousa.