O secretário Augusto Vasconcelos é vereador licenciado e deveria ter visto esse problema antes
Ora, o secretário Vasconcelos que é vereador da capital (licendiado) pelo PCdoB e sua equipe não viram isso no Carnaval? Não fiscalizaram? Não fizeram nada?
Ou viram e consentiram porque o governo do Estado investiu pesado na festa tanto na segurança quanto na folia e as negociações com ambulanbtes, cordeiros, etc, são públicas e notórias. E quem andou pelos circuitos sabe que é uma questão complexa e os ambulanbtes ocupam os espaços antes do Carnaval porque, mesmo havendo credenciamento, há brigas e disputas de lugares nos circuitos.
Quando o prefeito Bruno Reis diz que há um viéis politico na fiscalização do MTE é possível que sim porque isso é histórico e essa fiscalização não aconteceu, por exemplo, nos anos anteriores.
E veja, que, na Bahia, em 2025, nem a Secretaria do Trabalho do Estado, o MP, Juizado de Menores, Secretaria da Mulher, Secretaria dos Direitos Humanos e da Justiça, órgãos estaduais e do Poder Judiciário, falaram nada. Nem o coordenador do Carnaval da Bahia, vice-governador Geraldo jr comentou.
Então, o que agora, o secretário Vasconcelos faz é politica. Mas não está de todo errado porque a política faz parte da engrenagem social e se Bruno Reis não tem quem o defensa no plano politico, a oposição à sua gestão e ao seu desempenho, faz a sua parte. Hoje, os 4 vereadores da oposição na CMS valem mais do que os 18 deputados da ALBA que fazem oposição a JR e são aliados de Bruno/ACM Neto.
O QUE DISSE VASCONCELOS A TARDE
As denúncias de trabalho análogo à escravidão no Carnaval feitas em relatório do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) contra a Prefeitura de Salvador e a cervejaria contratada pela gestão municipal, referente ao tratamento dado aos ambulantes que atuaram na folia momesca, continuam a reverberar no meio político.
Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), Augusto Vasconcelos chamou a atenção para o tema em vídeo encaminhado ao Portal A TARDE. Nele, Augusto aponta a necessidade de encarar o tema com seriedade e trazer soluções imediatas para a situação.
“Tenho acompanhado essas apurações do Ministério do Trabalho e do Emprego relacionados à condição análoga à escravidão dos vendedores e das vendedoras ambulantes no Carnaval de Salvador. Realmente, é lamentável a condição degradante com que essas pessoas são submetidas todos os dias em razão da sua vulnerabilidade social. É um tema que nós precisamos enfrentar", afirmou.
O relatório aponta que a fiscalização do MTE resgatou 303 trabalhadores em situação análoga à escravidão durante o Carnaval no circuito Barra-Ondina. O caso gerou grande repercussão, dividindo opiniões e ampliando o debate sobre as condições de trabalho na festa da capital baiana.
