Política

VEREADORA COBRA DA SMS INFORMAÇÕES SOBRE MORTE NA UPA DE PAU MIÚDO


Além disso, Aladilce frisa que é fundamental a adoção de medidas imediatas para evitar a repetição de situações semelhantes,
Tasso Franco ,  Salvador | 12/03/2025 às 20:32
Aladilce Souza lider da oposição
Foto: Antonio Queiros
   Aladilce cobra da SMS informações sobre morte na UPA do Pau Miúdo 

 _E diz que os órgãos públicos precisam agir com transparência_ 

Em ofício dirigido ao secretário municipal da Saúde, Rodrigo Alves, na tarde desta segunda-feira (12), a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), líder da Bancada da Oposição na Câmara de Salvador, solicitou informações e apuração rigorosa e identificação de responsabilidade sobre a morte de uma paciente na UPA do Pau Miúdo, ocorrida na terça-feira (11). De acordo com as denúncias, Adnailda Souza Santos, de 43 anos, implorou por oxigênio e não recebeu atendimento adequado em tempo hábil.

“Diante da gravidade dos fatos e das denúncias de possível negligência no atendimento, solicito que seja instaurada, com a máxima urgência, uma apuração rigorosa acerca das circunstâncias que levaram ao óbito da paciente. É imperativo identificar eventuais falhas nos procedimentos adotados, bem como os responsáveis diretos e indiretos por quaisquer irregularidades que tenham contribuído para este desfecho trágico”, registrou a vereadora, que é enfermeira e dirigente do Sindsaúde-Ba.

Além disso, Aladilce frisa que é fundamental a adoção de medidas imediatas para evitar a repetição de situações semelhantes, garantindo que todas as unidades de saúde do município disponham de recursos adequados e profissionais capacitados para prestar um atendimento digno e eficiente à população. “A sociedade soteropolitana espera e merece um serviço de saúde público que respeite e preserve a vida de seus cidadãos”, enfatizou, esperando que o caso seja elucidado com transparência e celeridade, “assegurando justiça à família enlutada e reforçando a confiança da população nos serviços de saúde municipais”.

 Acesso à informação

Da tribuna da sessão ordinária, a líder da oposição também cobrou que os titulares das secretarias municipais atendam aos pedidos de informação que tem encaminhado às diferentes unidades, para que possa exercer a prerrogativa do vereador de fiscalizar o Executivo, sem a necessidade de recorrer ao Ministério Público ou Tribunal de Contas. Como exemplo, citou os pedidos sem resposta sobre o trabalho desenvolvido pelo grupo criado pela prefeitura para elaborar estudos visando a revisão do PDDU, um dos maiores desafios previstos para a atual legislatura. 

Além disso, ela apontou o envio de ofícios sobre abordagem da Guarda Municipal no Pelourinho, sobre medidas de segurança para mulheres no Carnaval, licenças para construção da “passarela do apartheid” no circuito Barra-Ondina, informações sobre a venda de terrenos e áreas verdes, dentre outros “todos igualmente sem resposta”.

“Essa Casa tem a competência e responsabilidade de fiscalizar a agenda do Executivo. Nós não podemos agir a partir de denúncias feitas nas redes sociais, na mídia, ou até mesmo de editais do Diário Oficial. Nós precisamos, para termos uma ação efetiva, de informações substanciais, de transparência. E as secretarias estão se negando”, declarou Aladilce, observando que a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.500), federal, precisa ser