No Barradão, com um time mesclado e sem fazer um grande jogo, o Vitória venceu o Sport Recife, 1 x 0, num gol a seu estilo, resultado de bola levantada na área inimiga, no final do primeiro tempo, quando o Sport foi melhor em campo. Um segundo tempo mais equilibrado, mais brigado que jogado, um triunfo garantido que deixa o Leão baiano no topo de cima da classificação do Grupo A, praticamente garantindo a participação na fase seguinte da competição. Bom resultado, pois.  

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  No Estádio Rei Pelé, em Maceió, o Bahia venceu também o CSA e foi para o alto da tabela de classificação do Grupo B, com 10 pontos, ao lado do Ceará e do próprio CSA (todos com 10 pontos). Só que o Tricolor baiano tem dois jogos a menos e ainda enfrenta o Ceará. O Bahia fez um bom primeiro tempo, abriu vantagem de dois gols e buscou administrar o resultado na segunda etapa, quando sofreu algum assédio. Levou um gol, de pênalti, mas venceu, 2 x 1, três pontos importantes garantidos.

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No Barradão

- Duelo de Leões rubro-negros, clássico nordestino, rivalidades regionais e disputa pela liderança do grupo, nessa primeira fase classificatória do Nordestão. O time baiano, depois de uma sequência de 20 jogos sem perder, vindo de duas derrotas seguidas, por 2 x 0 - Náutico, pela Copa do Brasil, em casa e do rival Bahia, na Fonte Nova, pelo Baianão.

- A ordem era vencer para levantar o moral, recuperar a confiança, já de olho na decisão, domingo, no Barradão, contra o Tricolor. A despeito disso, o treinador Carpini  escalou o time com mudanças, poupando alguns para o domingo, e também experimentando alternativas.

- Trajes: O Vitória de rubro-negro total; camisetas meia banda em vermelho a outra em preto. O Sport Recife de amarelo total.  Menos de 10 mil nas arquibancadas.

 

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Com bola rolando ...

- Um começo muito pegado, marcação dura de lado a lado, travado com faltas, As defensivas prevalecendo, nenhuma chance até os 15’. Aos 16’, o goleiro Gabriel saiu corajoso nos pés do atacante pernambucano Artur Souza, evitando o primeiro gol. O Sport mais insinuante, atuando mais próximo da área baiana.

- A primeira chegada do Leão baiano foi aos 23, depois de uma ratada defensiva dos pernambucanos. Aos 35’, aquela bola alçada pró Vitória, numa falta cobrada da intermediária, cabeçada pra fora. Aos 42’, Janderson bateu colocado, da entrada da área, nas mãos de Caíque. Nos minutos finais, o Sport arrefeceu o ímpeto e o Vitória adiantou as linhas, fazendo pressão.

- Gol! 1 x 0 Vitória, aos 48 min, Janderson. Aquele boa e habitual bola alçada, duma falta da intermediária cobrada por Hugo, em arco-íris na pequena área adversária, a defesa pernambucana não resolveu, Carlinhos disputou no corpo e a bola pererecou, sobrou limpa pra Janderson, que encheu o pé da marca do pênalti, abrindo o placar.

  Que bom que o gol saiu, o Vitória desceu pro vestiário com a vantagem, 1 x 0, mesmo sem jogar um bom futebol; foi até dominado em campo durante boa parte do primeiro tempo. O torcedor, que já ensaiava vaias, virou, aplaudiu, cresceu nas arquibancadas com o gol.

 

 Segundo tempo – Carpini pôs Fabri em campo, saiu Janderson, o autor do gol. Um recomeço mais aberto, franco. O Vitória levantando bolas, na frente, mais aceso, e o Sport esticando os passes ofensivos, explorando velocidade nos contragolpes. Equilíbrio. Uma segunda etapa melhor de ver.

 - Aos 13’, o veloz Fabri puxou o contragolpe e deixou Carlinhos da cara, o chute desviou na zaga, chance desperdiçada. Aos 15’, o treinador do Sport mexeu, trocou dois na frente, foi pro pau, precisava arriscar, buscar o empate. O Vitória mais plantado, apostando na correria de Fabri, um velocista. Aos 23’, bola levantada na área baiana, o goleiro Gabriel deu um susto, saiu mal, mas recuperou-se e catou a tempo.

 - Muita briga pela bola, nenhuma jogada de área, o tempo passando... muita catimba, o Vitória gastando tempo, travando, no cai-cai, muito empurra-empurra, cartões amarelos. Pouca bola rolando.  

- Aos 42’, Romarinho achou Lobatto, na direita; ele fechou pro meio e acertou um balaço na trave de Gabriel, só olhando. Quase o empate. Na resposta, Fabri arrancou pela direita, serviu Cáceres, que se atrapalhou com a bola. O árbitro acrescentou 7 minutos. Aquela pressão final do Sport, nada aconteceu. Deu Vitória, voltou a vencer, de novo.     

 

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Ficha Técnica

- Vitória: Gabriel, Claudinho (Caceres), Ze Marcos, Halter e Hugo; Ronald, Ryller (Thiaguinho), Pepê (William);  Mosquito, Carlinhos (Lucas Braga) e Janderson (Fabri). Técnico, Carpini.

- O Sport Recife do treinador Pepa: Caíque França, Hereda, Antonio Carlos, João Silva e Cariús; Rivera, Du Queiroz, Fabrício e Gustavo Maia; Carlos Alberto e Artur Souza.  

 (Romarinho, Barletta, Lucas Lima, Lenny Lobatto, Sergio Oliveira)

- Arbitragem do Piauí, com Antonio Dib Moraes no apito. Enroladíssimo.

 

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 Mais cedo... CSA 1 x 2 Bahia.

 

 No Rei Pelé/Maceió

 - Focado na decisão do Baianão, domingo, no Barradão, contra o rival Vitória (o Bahia ganhou na Fonte Nova, 2 x 0), o Tricolor foi a campo com uma equipe alternativa, uma espécie de Time B. Mas estava em jogo a liderança do Grupo, mesmo o Tricolor com dois jogos de menos, a cumprir (contra Ceará e Confiança). O CSA da Alagoas em casa, embalado.

- Noite limpa, calor, alguns espaços vazios nas arquibancadas. Relvado verde, bem cuidado, bom de jogo.  

- O time da casa em azul & branco, camisetas com listras verticais, calções em azul claro. O Tricolor baiano de branco total, com detalhes em vermelho e azul.   

 

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Com bola rolando

- Os donos da casa começaram apertando, com marcação alta e forte, tentando impor ritmo. Mas foi o Bahia que chegou primeiro, aos 7 minutos, com Kayky fazendo boa jogada pela direita, livrando-se da marcação e acertando o travessão alagoano com chute forte, de canhota. Os alagoanos foram pra cima, respondendo com uma blitze na área baiana, contida. Aos 11’, após bola cruzada da direita, escorada de Klenisson, e boa defesa da Ronaldo, bem colocado.

 

- Gol! 1 x 0 Bahia, aos 12 min, Iago Borduchi. Num contragolpe, William José escorou, Acevedo bateu mascado, cruzado, a bola sobrou pra Borduchi, atento, que finalizou, dividindo com o goleiro, abrindo o placar.

 Aos 18’, William José recebeu na área, matou na caixa e tentou, a bola desviou. Na cobrança de escanteio, cabeçada perigosa de Erick; depois Nestor chutou por cima.

 

- Gol! 2 x 0 Bahia, aos 25min. Erick, escorando bom cruzamento de Borduchi, da esquerda, depois de boa trama coletiva.  

  O Bahia continuou em cima, os alagoanos atrás, meio que assustados. Aos 34’, Erick, quase ampliou. Aos 36’ M Araújo, bateu da entrada da área, goleiro Georgemy catou. Só dava Bahia. Foi dominante no primeiro tempo.

 

Segundo ato – O mesmo    Michel Araújo, aos 4, fez um salseiros pela esquerda, driblou até o goleiro, mas o becão Alberto salvou em cima da linha.  Aos 10’, David Martins, 17 anos, em campo, saiu Michel Araújo, machucado.      

- Aos 17’, grande defesa de Ronaldo, espalmando chute frontal, forte por baixo. O CSA na pressão. Aos 24’, o árbitro viu, inventou um pênalti de David em Vander, calçado na área.

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- Gol! 2 x1 CSA, aos 27min. Bryann, cobrando bem a penalidade, deslocando o goleiro, diminuindo, pondo o time alagoano no jogo, inflamando a torcida.

Aos 30’, chutaço de Danilo, da frente da meia-lua, assustando Ronaldo, que reclamou da marcação. O CSA entusiasmado, na vontade, em cima. Ceni aproveita e troca três – Ze Guiherme, Yago Felipe e Tiago em campo. Tentando equilibrar o jogo, voltar a dominar o meio de campo. Aos 43’, boa arrancada pela esquerda, William José pegou de frente, firme, a bola desviou no caminho, passou rente, o goleiro só espiando.

 O árbitro deu mais 6 minutos. Aquela pressão final do time da casa, nada aconteceu. Deu Bahia. Três pontos ganhos.

 

- Destaques para o estreante Ronaldo, Acevedo, Erick, Kayky... Borduchi enquanto teve perna.   

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Ficha técnica

- CSA/AL: Georgemy, Cedric, Wanderson, Alberto e Enzo; Nicola, Camacho, Bryann, Vander e Tiago, Cachoeira e Klenisson. Técnico, Higo Magalhães. (Marcão, Danilinho, Igor, Robinho, Álvaro)

- O Bahia escalado por Rogério Ceni: Ronaldo (estreante), Gilberto, David Duarte, Rezende e Borduchi (Ze Guilherme); Acevedo, Erick, Nestor (Yago Felipe); Hayky (Tiago), William José e Michel Araújo (David).

- Arbitragem cearense, Luciano da Silva Miranda no apito. Fraquinho, inseguro.

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 Libertadores

 Sorteio realizado pela Conmebol, na segunda-feira (17), definiu grupos da Copa Libertadores/2025. O Bahia está no Grupo F, ao lado de Internacional de Porto Alegre, Nacional do Uruguai e Atlético Nacional da Colômbia. Adversários duros, calejados, mas... parelhos.

 A competição começa no dia 2 de abril e tem a final marcada para 29 de novembro.

 Os adversários:

- O Atlético Nacional da Colômbia foi adversário do Tricolor em 2013, jogos de ida e volta pela Copa Sul-Americana. O Bahia venceu (1 x 0) em casa e perdeu pelo mesmo placar em Bogotá. Na disputa de pênaltis, deu Atlético Nacional, 4 x 3. 

- Bahia e Nacional do Uruguai se enfrentaram apenas uma vez, em 1997, por uma tal Copa Internacional Renner, na Ilha do Retiro, em Recife. O Tricolor goleou por (4 x 1) e, na final, venceu nos pênaltis o Sport e sagrou-se campeão do torneio.

- O Inter de Porto Alegre é um velho conhecido. Os times já se confrontaram por sete torneios diferentes, inclusive Libertadores (1989), quatro jogos. Será o primeiro confronto do Tricolor na competição, contra o Inter, na Fonte Nova.  

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 A Sul-Americana

- Na mesma noite da segunda-feira, a Conmebol definiu também os grupos da Copa Sul-Americana. O Vitória ficou no Grupo B. Encara o Defensa & Justicia, da Argentina; Universidad Católica do Equador e Cerro Largo, do Uruguai. A competição começa na primeira semana de abril.

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 - Nesta quinta, dia 20, às 21h45, no estádio Mané Garrincha, em Brasília: Brasil x Colômbia, valendo pelas Eliminatórias sul-americanas da Copa o Mundo 2026.

-  Noutro jogo pelo Nordestão, Ceará 1 x 0 Juazeirense.

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 Viva São José! Sua benção. Cuidai dos Zés desse mundo.