Por ser ministra do Brasil, Margareth deveria visitar outros estados
Tasso Franco , Salvador |
02/03/2025 às 18:34
Margareth Menezes no trio da Prefeitura de Salvador
Foto: Gilberto Jr
Há algumas criticas na midia nacional e nas redes sociais dando conta de que a ministra da Cultura, Margareth Menezes, se tornou carnavalesca exclusiva de Salvador quando diante de sua função deveria visitar outros estados onde há Carnaval, não como cantora e sim como ministra, para verificar o momo. E observar o lado cultura.
Margaretth pode está cometendo um erro ao priorizar Salvador, mas é bom que se ressalta que ela sempre foi foliã e transformou numa celebridade como cantora a partir da música Faraó - Divindade do Egito, composição feita para o Olodum por Luciano Gomes, Ellegibo, Dandalunda. E, lembrando mais, Salvador comemora os 40 anos do axé music.
O curioso é que a ministra-artista desfilou em um trio independente, apoiado pela Prefeitura, no Circuito Osmar (Campo Grande), neste domingo (2) e apresentou um repertório cheio de clássicos da música baiana.
“Que coisa linda esse momento que estamos atravessando neste Carnaval. Tudo que fizemos aqui durante esses 40 anos, com várias fontes que impactaram na música popular brasileira, na música de rua, na maneira da gente se integrar ao movimento, as pessoas...Estou muito honrada em participar desse movimento. Viva o axé music!”, afirmou.
“Quero parabenizar a Prefeitura pelo Carnaval maravilhoso que estão fazendo. A cidade está linda”, disse exaltando o prefeito Reis.
Carreira
Natural de Salvador, mais precisamente do bairrp de Boa Viagem, Margareth Menezes iniciou a sua carreira como atriz, em 1980, na peça “Ser ou Não Ser Gente”, no Teatro Vila Velha. Em paralelo, Maga iniciou a carreira como cantora, realizando apresentações nos bares da cidade. Entretanto, a fama só chegou em 1986, após ela integrar o Projeto Pixinguinha, no Teatro Castro Alves.
