Com informações da Ascom MAM
Da Redação , Salvador |
23/09/2016 às 18:08
Bordadeiras do Barro Branco
Foto: Jones Araújo
Na manhã de ontem (22), técnicos do Educativo e da Assessoria de Comunicação (Ascom) do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) visitaram o Espaço Cultural Tangará Mirim, em Imbassaí, distante 63 km de Salvador, para acompanhar o trabalho de 20 bordadeiras da comunidade de Barro Branco em Mata de São João-BA. Elas utilizam como referência obras do acervo do museu.
"Desde que começamos a trabalhar em parceria com o MAM-BA, as mulheres ampliaram a visão de mundo. Muitas delas não tinham sequer uma ideia de museu”, declarou a coordenadora da iniciativa, Isilda Mendonça.
A dinâmica proposta pelo Educativo foi incentivá-las a utilizar um material primordial para a técnica do desenho: o carvão. “Cozinho com carvão, já ajudei a produzir carvão, mas desenhar com ele nunca tinha imaginado”, contou emocionada Dona Firmina, uma das bordadeiras do grupo.
ESPAÇO CULTURAL TANGARÁ MIRIM – Criado dentro da mata, perto da praia, do rio e da cachoeira de Imbassaí no ano de 2014, o espaço é mantido pelo Centro de Estudos Universais, associação sem fins lucrativos que em 1998 criou o projeto Dançando pela Paz para promover a cultura da paz utilizando como instrumento danças e músicas étnicas.
A ação integra o Projeto de Arte com as mulheres da comunidade de Barro Branco (Mata de São João-Bahia) realizado pelo Centro de Estudos Universais em parceria com o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), órgão vinculado ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), autarquia da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).