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 Dois confrontos, assim, já definidos para as quartas de final, o afunilamento acontecendo, célere. Só a fica a nata:

 - Holanda x Argentina, na sexta-feira, dia 9, no Estádio Lusail, às 16h.

 - França x Inglaterra, no sábado, dia 10, 16h, no Estádio Al Bayt.  

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 Jogos da segunda

 Os jogos das oitavas seguem, nesta segunda-feira, e tem Brasil em campo:

 - 12h, no Al Janoub: Japão x Croácia

 - 16h, no Estádio 974: Brasil x Coreia do Sul.

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  Seleção brasileira      

  Há uma grande expectativa pela volta de Neymar no jogo contra a Coreia do Sul, pelas oitavas de final da copa; e também pela solução que o treinador Tite vai encontrar para a lateral esquerda, com os dois especialistas da posição de fora, lesionados. Caso Danilo esteja inteiro, de volta ao time, pode atuar pela ala esquerda, onde já jogou várias vezes, sem problemas. Militão ocuparia então a lateral direita. É uma solucionática mais simples, mexeria pouco na linha defensiva.

 Quanto a Neymar, já treinou com bola, mesmo que levemente, está ansioso pra jogar, mas ... se não estiver ainda inteiro pode ser um risco, uma temeridade sua escalação. Tornozelo é a parte do corpo mais visada num jogo de futebol. Aguenta pancada? O mais seguro seria que entrasse apenas na segunda etapa do jogo, dependendo do andamento e placar da partida. Enfim, um problema de Tite, que quer vê-lo logo em campo, e que tem rodagem e ganha muito bem para resolver, decidir com discernimento. Esperemos pra ver. É vencer ou ... cair fora.

 Provável escalação: Álison, Militão (Dani Alves), Thiago Silva, Marquinhos e Danilo; Casemiro, Paquetá e Neymar (Rodrygo); Raphinha, Richarlison e Vivi Jr.  

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 Com pinta de campeã

 A França, atual Campeã do Mundo, venceu a Polônia (3 x 1) no Al Thumama (12h), exibindo um futebol de favorita ao título, mais uma vez, com dois gols do imparável Mbappé, até agora o ‘craque’ da Copa do Catar. Claro que o meia Pogba, o apoiador Kanté e o centroavante Benzemá, extraordinários, mudam o jeito de jogar dos ‘bleus’, mas a equipe treinada por Diddier Deschamps continua jogando bem, bonito e com eficiência, fazendo gols.

 Sobram craques, como o zagueiro Upamecano, o meia Rabiot, Griezzmman, o lateral Theo Gonzalez, Dembelé e ELE, o artilheiro Mbappé, imarcável e implacável.

 Foi exemplar essa exibição francesa contra a Polônia. Os polacos correram e jogaram tudo, como ainda não tinham feito em campos catarianos, marcando duro, adotando  uma postura diferente, até ousada aqui e ali. O primeiro tempo, muito disputado e corrido,  já findava quando Mbappé deixou o centroavante Giroud, 36 anos de cara, para fazer 1 x 0.

 O show francês veio na segunda etapa, exibindo um futebol coletivo de boa troca de passes, assédio no campo inimigo, domínio de intermediárias, controle das ações, objetividade e ... Mbappé.

- Aos 28’, num contragolpe rápido puxado por Rabiot e Giroud, Dembelé escapou pela direita e viu o artilheiro livre do outro lado; Mbappé ajeitou e disparou alto e forte, sem defesa – França 2 x 0.  Aos 45’, a cereja do bolo: Mbappé fez um golaço, batendo de chapa, colocado, acertando o ângulo! Já é o artilheiro (5 gols) e se põe como o Craque da Copa, aquele que decide.

 Antes do apito final, o VAR foi acionado após uma bola no braço do apoiador francês Fofana, na área. O árbitro venezuelano checou o vídeo e marcou o pênalti, que foi batido duas vezes por Lewandówski – na primeira, Lloris, adiantado, catou. A arbitragem viu o goleiro adiantar-se e, na segunda batida, Lewa diminuiu: 3 x 1.  

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  Do príncipe para o Rei

  Fã incondicional de Pelé, que também, declaradamente, o admira, Mbappé passou mensagem ao Rei, desejando-lhe uma recuperação. Pelé, ou melhor, o Sr Edson Arantes padece com um câncer de intestino e seu atual estágio de saúde inspira cuidados. Mbappé, com seus chutes e arrancadas tem momentos de rei. Fora de campo, gestos de rei.  Que Deus os abençoe.  

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 Inglaterra x Senegal

 - No Al Bayt, às 16h, os Súditos do Rei Charles contra os Leões Campeões Africanos. Uma partida em princípio equilibrada, estudada, dois estilos, duas escolas: a europeia, de uma Inglaterra que se considera ‘mãe do futebol’ (importadora de talentos), e a africana, de muita força física, correria, contragolpes (formadora e exportadora de talentos). A despeito do ritmo intenso de disputa, nenhum lance de área ou oportunidade de gol até os 20 minutos. Os ingleses, até então, chegavam mais em bolas alçadas, cruzamentos ou cobranças de faltas e escanteios.

- A primeira boa chance foi do Senegal, aos 23’, após uma saída em falso, um passe errado de Maguire, o avante Diatta dividiu com o goleiro Pickford e a bola subiu, passou por cima. Os africanos reclamaram de pênalti, bola na mão do zagueiro inglês na área, mas o VAR nem chamou. Maior posse de bola dos europeus, os africanos eram mais agudos. Aos 30 min, Diatta ficou de cara com Pickford que cresceu na frente do atacante e fez uma defesa milagrosa. Daí, num contragolpe...

 - Gol! 1 x 0 Inglaterra, Henderson, completando na pequena área um ótimo passe de Bellingham, numa puxada de contragolpe em velocidade pela esquerda. Aos 38 min. Quando Senegal parecia melhor, atacava mais.

 - O gol abalou os senegaleses e mudou todo o panorama da partida. Três minutos depois, em bom cruzamento de Saka, Kane perdeu o segundo, de cara. Aos 43’, Mendy evitou outro tento inglês, saindo bem nos pés de Folden. O Senegal não se achou mais em campo depois do gol.

 - Gol! 2 x 0 Inglaterra, aos 47’. Noutra arrancada de Bellingham, puxando o contragolpe, o passe perfeito de Folden, Kane ficou de cara e não perdoou. 

Domínio total inglês no final da primeira etapa.  

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 O treinador senegalês Aliou Cissé trocou três no intervalo. Levou dois gols e precisava ir inteiro para o ataque, tentar virar o jogo, pois perder por dois ou cinco não faz diferença num mata-mata. Foi pro tudo ou nada. Os ingleses, com o placar favorável, a trocar passes, sem pressa e sem recuos táticos, no mesmo ritmo, controlando as ações, jogando sério, sem se expor. Apostaram só nos contra-ataques, especialidade da escola inglesa.

 - Gol! 3 x 0 Inglaterra, Saka, aos 15 min. Completando, livre na área, outra puxada de contragolpe pela esquerda, com Kane, e o passe perfeito de Folden. Caixão senegalês fechado, chegaram onde puderam e não aguentaram a pressão inglesa.

  Com o domínio e o placar favorável, Senegal batido e perdido, o treinador inglês Gareth Southgate começou a substituir: Rashford  e Grealish em campo, saíram Folden e Saka, jovens e talentosos.  E administraram, cozinharam em banho-maria até o final. Os ingleses avançam, de olho na final, na taça.  Pegam-se com os rivais franceses.   

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 No mais...

  Viva Santa Bárbara!  Eparrei, Oyá!