O Campeonato Baiano de 2013 será mesmo decidido pela dupla rival da capital - Ba x Vi - em dois jogos, para loucura da galera. O primeiro clássico será domingo próximo, Dia das Mães, na Fonte Nova; o segundo, com a entrega da taça, acontecerá no domingo seguinte, dia 19, no Barradão. O time rubro-negro, por ter feito melhor campanha no decorrer do certame, terá a vantagem, ou seja, ficará com o título se obtiver dois resultados iguais, dois empates por exemplo. 

 O Bahia chega à final, com possibilidades reais de ganhar o bi-campeonato, porque venceu o Juazeiro (1 x 0 ) no sábado, no Adauto Moraes – e já tinha ganho (2 x 0) do mesmo adversário no dia 1º de maio em Salvador.  O Vitória, que no Barradão tinha aplicado uma goleada ( 4 x 0) no Juazeirense,  levou 2 x 0  no domingo, jogando num Adauto Moraes (praticamente vazio), no norte do Estado, mas o placar não foi suficiente para a equipe de Juazeiro ir à final. Precisava fazer mais dois gols.  O rubronegro tem o time mais arrumado e é favorito.

  Com alguns desfalques importantes (como as ausências de Cajá, Escudero e Luis Alberto ) o time rubro-negro da capital atuou consciente de que poderia perder até por três gols de diferença. Enquanto a Juazeirense atirava-se com  toda disposição ao ataque, tentando fazer os gols necessários, o Vitória tentava impor um ritmo mais lento, segurando atrás, marcando e contra-atacando quando roubava a bola. Poucas chances foram criadas na primeira etapa, mas aos 41’, num escorregão do zagueiro Fabrício no irregular gramado do estádio  de Juazeiro, o atacante Deon fez um belo gol, livrando-se do goleiro Deola e batendo forte: 1 x 0.

Na segunda etapa o treinador Caio Jr trocou a dupla de ataque ( Dinei e Maxi Bianccuchi por Nicácio e Marquinhos) e foi pra cima, tentando o empate. Mas o gol não saiu e, com o passar do tempo, o Juazeirense parecia cansado e o Vitória gastava o tempo. Nos últimos minutos, no entanto,  um suspense:  aos 45’ o árbitro Ricardo Ribeiro anulou estranhamente um gol do time interiorano após a cobrança de um escanteio; não houve nada, ninguém entendeu o que ele viu e marcou, o gol era legal. No minuto seguinte, Madson bateu forte da entrada da área e fez 2 x 0. Antes de o árbitro apitar o final, o atacante Quirino, do Juá, pegou um rebote de cabeça, de frente, livre e perdeu um gol inacreditável. Não deu.   

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 Destaque para as boas atuações de Capone, Wanderson, Deon e Muriel, pelo Juazeirense, uma equipe bem arrumadinha pelo treinador Quintino Barbosa.

  

   No rubronegro, louve-se as intervenções providenciais do goleiro Deola, a aplicação do paraguaio Cáceres no meio campo e a vontade do atacante Vander.  Sò.  O rubro-negro não fez um bom jogo, nem parecia em campo aquele time das goleadas. 

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  Para o Ba Vi de domingo, é preocupante a contusão que o lateral Nino Paraíba sentiu na coxa na metade do segundo tempo; e o departamento médico tem a semana inteira para tentar recuperar  Luis Alberto, Cajá, Gabriel Paulista e  Escudero, titulares absolutos que , mahucados, nem viajaram para a terra das Carrancas. .

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  O tricolor

  No sábado, com bem mais público nas arquibancadas do Adauto Moraes, o Bahia do ‘papai’ Joel Santana entrou em campo fechadinho, cauteloso, com a vantagem de dois gols conseguidos na Fonte Nova, mas o Juazeiro não mostrou competência para mudar sua sorte e então ...  o tricolor foi pra cima, a partir dos 20 minutos, levado pelo bom futebol de Talisca e as arrancadas de Zé Roberto. O time da casa criou apenas uma chance, depois de uma bobeada de Toró, e o Bahia perdeu  oportunidades de golear com Talisca, Fernandão, Magal e Zé Roberto.  O gol saiu aos 45 minutos, num belo chute do jovem meia Talisca, forte, rasteiro e bem colocado: 1 x 0.

  

  Na segunda etapa, o Juazeiro foi todo para frente, logo no começo, pressionou, arrumou um pênalti (Titi tocou com o braço na bola) mas perdeu a chance de empatar, e morreu em campo. A partir dos 20’, novamente, o tricolor foi pra cima e perdeu umas duas ou três chances claras de ampliar o marcador, o adversário entregue.  

  

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 Os melhores do Bahia foram o meia Talisca, o atacante Fernandão (brigando, escorando a zaga) e o meia Zé Roberto , até se machucar (sentiu a coxa e é preocupação para o Ba Vi).

 

  O treinador Joel tem de buscar uma solução urgente para as laterais do Bahia; com Pablo pela direita e Magal na esquerda, francamente, não dá para ser campeão. Foi pelas beiradas do campo, lembre-se, que o Bahia levou duas boas surras do Vitória em menos de um mês. 

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  Antes do clássico de domingo, pela decisão do campeonato baiano, o Bahia  estréia na quarta-feira, meio de semana, pela Copa do Brasil, contra o Luverdense, de Mato Grosso, equipe da cidade de Lucas do Rio Verde, que fica a 450 km de Cuiabá. 

  Em função do Ba X Vi e da viagem desgastante de avião e ônibus até o interior do Mato Grosso, a  direção do Bahia anunciou que vai  atuar contra o Luverdense usando uma equipe mista, recheada de reservas, poupando os titulares para a disputa do título baiano 

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 Nacionais

  No Rio de Janeiro, o Botafogo ganhou do Fluminense por 1 x 0 e sagrou-se Campeão Carioca de 2013. Seedorf, a grande contratação do clube da ‘estrela solitária’ deu-se ao luxo de perder uma penalidade máxima, chutando no travessão. O negão sueco tem feito a diferença, é um cracaço de bola.