Iphan reabre imóvel do século XVII que será primeira Casa do Patrimônio na Bahia
Ascom Iphan , Salvador |
16/05/2013 às 09:46
Reaberta pelo IPHAN, reformada, e agora Casa do Patrimônio da Bahia
Foto: DIV
Uma casa nobre, construída no século XVII, que serviu de passagem para corte de D. João VII e que agora será abrigo para peças do acervo patrimonial baiano, local de exposição e de debates importantes, além de escritório do PAC Cidades Históricas.
Essa é a primeira Casa do Patrimônio da Bahia, que funciona na Casa dos Sete Candeeiros (referência aos sete lampiões de azeite que nela se penduravam por ocasião da estadia da corte), reaberta ontem pela presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema de Souza Machado e pelo superintendente estadual do Iphan, Carlos Amorim, após passar por uma reforma de dois anos, no valor de R$1,5 milhão.
O espaço localizado na Rua São Francisco, Sé, Centro Histórico de Salvador ganhou conforto e acessibilidade e dispõe de um auditório com capacidade para 100 lugares. Na cerimônia representou o governo estadual, o diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico, Frederico Mendonça e a prefeitura municipal, o secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura Guilherme Belintani. Também compôs a mesa, o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.
Segundo o superintendente do Iphan na Bahia, Carlos Amorim, a Casa do Patrimônio além de administrativa será local também para exposições de peças e elementos que façam referência ao patrimônio protegido. “Nós reformamos, restauramos o acervo, construímos esse auditório, sendo um espaço para compartilharmos o patrimônio com a sociedade, além de conquista também para o Centro Histórico de Salvador”, afirmou.
A presidenta do Iphan ressaltou a função da Casa como sede do PAC das Cidades Históricas, em Salvador, programa que pretende restaurar monumentos históricos da cidade. “Essa Casa vai fervilhar daqui a alguns dias com o PAC das Cidades Históricas que terá o apoio também do governo r e municipal, sendo um grande programa de obras, a ser lançado pela presidenta Dilma Rousseff”, disse.
O secretário Guilherme Belintani destacou a restauração do espaço e a parceria da prefeitura com o Iphan com o objetivo de preservar e ocupar de forma qualificada o Centro Histórico.
O local dispõe de 20 cômodos, entre eles estão dispostos um ateliê para restauração de peças, uma sala de Arqueologia, e outra para inventário de Bens Móveis Integrados. Imagens de santos populares, de culto doméstico, enquadradas em padrões clássicos compõem o cenário. Na parte exterior, a varanda apresenta a vista das torres de igrejas Centro Histórico, de vários prédios históricos, além da prefeitura de Salvador, entre outros.