A cantora fez o que pode para acalmar os seus foliões corujas
Tasso Franco , Salvador |
13/02/2024 às 11:42
Ivete Sangalo e os problemas no trio
Foto: REP
Diante Carnaval tão gigantesco como o de Salvador acidentes e incidentes acontecem. E a musa Ivete Sangalo se apavorou com a explosão de um tubo de gás carbônico no seu trio gerando desconforto. Também não tem nada a ver com o apocalipse anunciado por Baby do Brasil para os proximos anos.
O certo é que Ivete chorou em cima do trio elétrico durante o percurso do bloco Coruja pelo circuito Barra-Ondina, em Salvador. A explosão de um tubo de gás carbônico utilizado para efeitos visuais deixou duas pessoas feridas sem gravidade. A artista então determinou que sua equipe esvaziasse os demais equipamentos.
Ainda durante a apresentação, quando cantava com Glória Groove, outro momento de sufoco. O trio da cantora ficou inclinado e ameaçou tombar. Os convidados da artista então foram retirados para evitar mais problemas.
Ivete conversou então com os fãs. Ela se mostrou emocionada ao falar dos problemas, disse que entendia um folião que ameaçava vaiar a apresentação e disse ser preciso “repensar” a organização do bloco.
A cantora se apresenta há 23 anos no Coruja, um dos blocos mais procurados e mais cheios do Carnaval de Salvador.
Ao menos duas pessoas ficaram feridos após um equipamento do trio de Ivete Sangalo explodir durante a noite desta segunda-feira (12) no Barra-Ondina. O caminhão parou e provocou engarrafamento e aglomeração no Dodô.
Em nota, a assessora da artista informou que uma mangueira do tanque de co2 se soltou. "Por isso liberamos todo o gás", explicaram. Em relação aos feridos, ambos já foram atendidos e passam bem.
O trio só voltou a andar por volta das 20h30. Na pipoca, muitas reclamações sobre empurra-empurra e até brigas. Uma mulher chegou a desmaiar. A cantora chegou a pedir para os foliões se sentarem para organizar o caos.
"Tem muita gente na rua. Eu vou fazer o possível para administrar isso, garanto a vocês. Neste momento, para a gente não se desesperar, a gente tem que respirar, ficar no lugar, e quem for achando um espaço, abre para quem estiver passando", pediu a cantora.
"Quem tem que controlar isso aqui sou eu mesmo. Eu não vou sair daqui até controlar", garantiu a cantora, que segue sem cantar, anotou o Correio.
COMENTÁRIO DO BAHIAJA
Tudo deve ter limites. Espaços físicos não se expandem de uma hora para outra. Já haviamos dito e mostrado em video aqui neste BJÁ que a área do Barra-Ondina nas ruas e que era do folião foi ocupada, em parte, por camarotes e estruturas de TV e da PMS, e milhares de ambulantes sem um controle. Então, virou um espreme gato e quando passa um trio de blocos ou de foliões pipocas é um 'inferno".
No sabado e na segunda feira o circuito Dodô (Barra-Ondina) esteve de tal forma lotado que até em pé, parado, foi dificil ficar. As áreas de escapes - Morro do Gato, Sabino Silva, Airosa Galvão, Marques de Caravelas - estão entupidas de ambulantes com isoporos, carros de pipocas, vendedores de sanduices e pizzas, etc, o que dificulda as emergências.
Então, é precisa que haja uma disciplina no acssso a quantidade de foliões e locais com circulação livres, senão pode acontecer uma coisa bem pior.
