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Da Redação , Salvador |
23/08/2023 às 10:02
Vibração dos cientistas indianos
Foto: AP
A sonda Chandrayaan-3 pousou com sucesso na lua na quarta-feira, 23 de agosto, sob os olhos do primeiro-ministro indiano Narendra Modi, que acompanhava o evento de Joanesburgo, onde está sendo realizada a cúpula do Brics, anunciou a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO). O primeiro-ministro falou em um "dia da história". A Índia entra assim para o clube muito exclusivo das grandes potências espaciais, poucos dias depois da queda da Luna-25, a primeira sonda a ser lançada pela Rússia à Lua desde 1976, na mesma região do Pólo Sul, pouco explorada.
Esta nova tentativa do programa indiano em expansão ocorre quatro anos após um amargo fracasso, com a equipe de terra perdendo contato com a máquina pouco antes da chegada à Lua.
O Chandrayaan-3, lançado há seis semanas, foi mais lento para chegar à Lua do que as missões tripuladas Apollo dos anos 1960 e 1970, que chegaram lá em dias. O foguete indiano é de fato muito menos poderoso que o Saturno V, o foguete do programa lunar americano. Ele teve que completar cinco ou seis órbitas elípticas ao redor da Terra para ganhar velocidade, antes de ser enviado em uma trajetória lunar de um mês. O Vikram se separou de seu módulo de propulsão na semana passada e tem transmitido imagens da superfície da Lua desde que entrou na órbita lunar em 5 de agosto.
