As agências espaciais americana (NASA), europeia (ESA) e canadense (ASC) divulgaram, na terça-feira, 12 de julho, as primeiras imagens tiradas pelo maior telescópio espacial, o James-Webb (JWST), lançado em dezembro de 2021 por um Ariane- 5 foguete.

Eles se referem a cinco regiões diferentes do céu e foram escolhidos para ilustrar o desempenho sem precedentes do instrumento, em comparação com seus antecessores, Hubble e Spitzer. Aqui estão esses objetos como nunca haviam sido vistos antes, comparados com a forma como eram conhecidos por nós antes do advento do James-Webb.

As comparações são tiradas de instantâneos feitos pelo Hubble ou Spitzer – este último foi extraído entre 2003 e 2020 e, como o JWST, vê em infravermelho. Esse comprimento de onda permite observar objetos mais distantes, pois os comprimentos de onda das luzes que emitem são alongados pela distância, como o som da sirene de uma ambulância saindo de um hospital. Também possibilita ver através da poeira interestelar que povoa as galáxias, a ponto de torná-las invisíveis para o Hubble, por exemplo. As cores das imagens do JWST são, portanto, "falsas" , no sentido de que os comprimentos de onda reais e invisíveis foram deslocados para serem visíveis a olho nu nas fotos.