Tecnologia

Indústria baiana produz a primeira camisa polo biodegradável do país

A camisa se desintegra em até 3 anos em aterros sanitários
Luciana Amâncio , Salvador | 24/09/2019 às 18:22
Polo Salvador
Foto: divulgação
Uma camisa polo biodegradável que se desintegra em até 3 anos em aterros sanitários. Esse é o resultado da união entre a Rhodia, empresa do grupo belga Solvay e a Polo Salvador, pequena indústria têxtil localizada no bairro do Uruguai, na capital baiana.
Tudo começou há cerca de 2 meses, quando a Rhodia desenvolveu em São Paulo o fio biodegradável de poliamida, uma vez que atende a múltiplos mercado, inclusive o têxtil. Ciente da novidade, Hari Hartmann, diretor da empresa baiana, uniu o seu fio de algodão à poliamida biodegrável homologada pela Rhodia, dando origem ao novo produto: a primeira camisa polo biodegradável do Brasil.
“Em condições normais, uma camisa pode demorar décadas para se decompor. O que esse fio tem de especial é uma espécie de alimento adicionado à fibra para as bactérias presentes em condição de lixão e/ou aterro sanitário. Por isso essa diferença de tempo estratosférica. Mais uma vez comprovamos que sustentabilidade gera negócios, além de unir empresas de alcances completamente diferentes por um bem maior”, pontua Hari.