Colunistas / Política
Tasso Franco

A POSIÇÃO DE JOSÉ RONALDO E COLBERT MARTINS NA SUCESSAO DE FEIRA 2012

José Ronaldo poderia ir para o PSDB
17/04/2011 às 19:00
Há sinais não confirmados pela direção regional do PSDB; nem pelo ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho, hoje, filiado ao DEM, da possibilidade de seu ingresso no partido dos "tucanos". Evidente que, ainda é cedo para se falar nesse assunto, até porque existe prazo até final de setembro deste ano para mudanças partidárias, mas, o que se comentou na Convenção Regional do PSDB, neste domingo, em Salvador, foi de que José Ronaldo pode ir para o PSDB.

   Isso, sem dúvida, agradaria e muito ao PSDB e na sua fala de despedida da direção partidária, hoje, o deputado Antonio Imbassahy deixou claro que, ainda que José Ronaldo se mantenha no DEM terá o apoio dos "tucanos" na campanha sucessória de Feira. E, o ex-prefeito, de forma bastante sutil, sem dizer que, sequer é candidato; mas, sendo, disse que recebeu o apoio do PSDB em suas eleições em 2000 e 2004.

   Perguntado de público por Imbassahy se seria candidato a prefeito de Feira, em 2012, José Ronaldo sorriu. Em sua fala convencional, no entanto, disse que o desejo de todo político é estar no topo do poder, situou que há uma mudança de cultura política no estado, e que vai lutar por sua vitória, assim como, todos que "aqui estão nesta Convenção deverão lutar por suas vitórias".

   Ou seja, José Ronaldo, sem pressa, está construindo a sua candidatura em Feira de Santana. E, como tal, uma aliança DEM/PSDB/PMDB/PR seria salutar.

   Em conversa com o BJÁ, por outro motivo, o passamento da serrinhense Mira Athayde, perguntei ao ex-deputado Colbert Martins se seria candidato a prefeito de Feira, em 2012. Respondeu de bate-pronto: - Sem dúvida, sou o candidato do PMDB.

   Realimentei a pergunta: - Faria uma aliança com José Ronaldo? Resposta de Colbert: - Ainda é cedo para se falar deste assunto porque a legislação eleitoral pode mudar alguns pontos para às eleições de 2012 e, aí, o PMDB forçosamente tem que ter um candidato na cabeça da chapa.

   Colbert explica que há um entendimento no Congresso Nacional de proibir as coligações paridárias nas eleições proporcionais (deputados, senadores, vereadores) e nas majoritárias (prefeitos, governadores e presidente). A tendência na Casa Legislativa é de proibir, inicialmente, nas proporcionais, diz Colbert. 

   Segundo Colbert, em quaisquer circunstâncias, proibições amplas (majoritária + proporcional) ou somente na proporcional os partidos teriam que eleger vereadores e terão que ter candidatos, isoladamente.

   Em síntese: a hora é de conversar. Há tempo até outubro próximo. Quem se precipitar ou tomar decisões erradas, agora, pagará seu preço em 2012, e também, em 2014.