Colunistas / Política
Tasso Franco

SEM INOVAÇÕES, GOVERNADOR QUER CONSOLIDAR PROJETOS

Reforçar o que está dando certo é a meta de Wagner
01/01/2011 às 14:03

Governador assume compromissos de consolidar projetos em curso
  O governador Jaques Wagner em seu pronunciamento na posse deste sábado para um segundo mandato como chefe do Poder Executivo da Bahia optou pelo politicamente correto, sem inovações, fazendo um balanço resumido dos seus 4 primeiros anos de governo, e apontando algumas diretrizes que pretende imprimir na nova gestão.

  Optou pela discrição, sem arroubous e sem anunciar possíves novos projetos de impacto para a Bahia listando aqueles que estão em andamento, como a Ferrovia Oeste-Leste, a Ponte Salvador-Itaparica e a nova dinâmica do território da ilha inserida no vetor Oeste/Baixo Sul, e os programas de requalificação urbana de cidade do Salvador visando a Copa das Confederações (2013) e Copa do Mundo de Futebol, em 2014.

  Evidente que um discurso de posse não pode conter um plano de governo, mas, ainda assim, Wagner deixou claro que um dos pontos mais preocupantes para sua gestão é a área da Segurança Pública, um segmento bastante complexo e que exige um interrelacionamento com outras secretarias e a sociedade. Pela ênfase dada pelo governador, a segurança pública deverá ser a prioridade número 1.

  No mais, o governador pretende dar segmento aos projetos que vem executando nos campos da saúde pública, educação, cultura, área social propriamente dita, agricultra, turismo e os projetos de água e luz para todos, e habitações, tudo isso com apoio do governo federal.

  Wagner promete bater em todas as portas de Brasília em busca de recursos e projetos e tem cacife para isso. Agora, então, com três senadores alinhados com seu governo, a maioria da bancada federal e uma sacola de votos pró Dilma com mais de 2.7 milhões, dispõe de todos os requisitos para conquistar o que pretende para o estado.

  No plano político, o governador enalteceu as mudanças que processou no estado na forma e conteúdo da gestão, com diálogo, fortalecendo a democracia e adotando práticas que resultam em soluções duradouras exatamente poque adotadas em sintonia com os desejos da população.   

  Esse modelo, citado na expressão publicitária como de um "governo para todos", com prioridade para aqueles que mais precisam, sem dúvida, está dando certo. Ou, pelo menos, é de agrado da maioria da população. Tanto que, por méritos e encarnando essa nova concepção de governar foi eleito para um segundo mandato.

  Recado mais claro que esse, impossível. A oposição, sem rumo, vê o governador assumir pela segunda vez a gestão estadual, diria até entendendo o que se passa, mas ainda sem um Norte a seguir, E Wagner segue pilotando a máquina em céu de brigadeiro.