As pesquisas DataFolha/TV Bahia e Vox Populi/A Tarde divulgadas nesta quarta-feira, 22, apontam uma vitória do prefeito João Henrique (PMDB), neste segundo turno.

  Os dois institutos cravam uma diferença para mais de 10% a favor de João, bem diferente do último Ibope (44%x44%), e a movimentação das ruas, as alianças organizadas pelo PMDB no segundo turno com o DEM e o PR estão sinalizando que João terá mais 4 anos pela frente para administrar Salvador.

  Pinheiro ainda confia no boca-de-urna e na militância aguerrida do seu partido, o PT, o que é perfeitamente compreensível, mas, uma frente dessa natureza faltando apenas três dias para o pleito, duvida-se da tão sonhada e divulgada "virada" do PT, 'pedra' que vinha sendo cantada pelo partido desde o primeiro turno.

  Não cabe nesse momento um comentário sobre as campanhas em sí e como um candidato com rejeição altíssima, como iniciou João esta jornada, conseguiu dar a volta por cima, e se apresentar às vésperas das eleição com bastante competitividade para vencer o pleito.

  Até porque, a eleição ainda acontecerá domingo, e deve ser respeitado o princípio do direito igualitário aos candidatos que estão na disputa.

   Evidente que, se a campanha já estava se desenrolando em alta ebulição, a partir de hoje, então, a fervura vai ser ainda mais intensa.

   Já havíamos comentado neste site que João havia mudado de atitude, de postura política nesta eleição, em comparativos com 2004.

   Deixará na estante seu lado paz e amor e partira para um tom de críticas mais agressivo, desmantelando a candidatura Imbassahy ainda no primeiro turno, e colocando carimbos em Pinheiro, o mais forte deles de "traidor", sem que o PSDB e o PT tivessem reagido a tempo.

   Com "Inez morta" e Pinheiro ferido, João manteve a pegada agressiva até o fim, ainda hoje, a ponto de trazer a luz um crime que aconteceu no seu governo, imputando a responsabilidade a indicações do PT.

   Daí que, domingo, 26, teremos a eleição final com esse cenário: João impetuoso, firme, ousado e resoluto a criticar e excluir o governador Wagner, aliançado a Geddel, Lula e ACM Neto/Paulo Souto/César Boirges, e com chances reais de ser reeleito.

   A política e o 'destino' são duas coisas inacreditáveis.