Salvador

PREFEITURA REALIZA PALESTRAS COM MÃES DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Prefeitura realiza ciclo de palestras com mães de pessoas com deficiência visual e auditiva
Secom Salvador , Salvador | 20/09/2023 às 15:21
Ciclo de palestras
Foto: Lucas Moura/Secom

Em celebração ao mês de setembro, dedicado à conscientização e luta pela inclusão da Pessoa com Deficiência, a Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), promove uma série de iniciativas destinadas a fomentar a inclusão e acessibilidade na cidade.

 

Entre as atividades, estão eventos esportivos e culturais, oficinas, promoções e garantias de direitos, bem como uma feira de serviços e distribuição de material informativo. Nesta segunda-feira (18), foi realizada a última etapa do ciclo de palestras intitulado "Narrativas de Mães", no auditório da Sempre, localizado no bairro do Comércio. O tema desta edição foi "Filhos Surdos e com Deficiência Visual".

 

Diretora de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, Daiane Pina enfatizou a relevância do encontro. “Serve para que as mães tragam as suas experiências, com a chegada de seus filhos. Nós acabamos de ter a sanção da Lei 14.624/2023, que torna o cordão de girassóis um símbolo nacional de identificação das pessoas com deficiências ocultas. A gente achou importante que elas, as mães, viessem agora para falar sobre essa questão”, contou.

 

“Embora a deficiência não seja visível, ela existe. As pessoas precisam entender isso, que a pessoa com deficiência não precisa estar o tempo todo provando que tem a deficiência. Basta que ela seja respeitada. Então escutar essas mães vai ser bem interessante, tanto o relato quanto a experiência dessas pessoas", acrescentou Daiane.

 

Uma das participantes do ciclo de palestras, a funcionária pública Luciana Ferreira Alves, de 48 anos, compartilhou sua perspectiva. Ela é mãe de Manu Dourado, de 15 anos, que é deficiente visual. "Para uma pessoa com deficiência visual, é muito complicado não poder interagir com o ambiente. Então eu acho essa experiência muito valiosa, por poder me aproximar também como mãe de uma deficiente visual”, disse.