Salvador

BAHIAJÁ APONTA AS MAIS BELAS AVENIDAS DE SALVADOR - 5: PINTO DE AGUIAR

Uma ligação da Paralela até o mar aberto
Tasso Franco , Salvador | 26/07/2023 às 12:30
Avenida liga a Paralela a orla atlântica, em Pituaçu
Foto: BJÁ
 A Avenida Pinto de Aguiar foi considerada pelo Bahia Já como a 5ª mais bela da cidade do Salvador. Tem 4 quilômetros de extensão em pistas duplas, bem sinaliza, com verde nos seus dois lados e abriga o Campus da UCSAL, vários moteis e empreendimentos imobiliários voltados para classe média alta.

Trata-se uma avenida de vale ligando a Avenida Paralela na altura de Pituaçu/CAB a orla atlântica de Piatã nas proximidades do Circo Picolino. Sua duplicação aconteceu no ano de 2014, investimento de R$63 milhões do governo do estado, obra administrada pela CONDER.

Segundo o órgão, a avenida passa a ter seis pistas que vão integrar outras vias. Ainda estão sendo construídos túneis e uma passagem subterrânea para ligar a Avenida Pinto de Aguiar à Avenida Gal Costa, que será ampliada, seguindo até o bairro do Lobato. O trajeto é parte do Corredor Transversal de Tráfego I, que ligará Patamares ao Subúrbio, e terá, no total, 13 km de extensão.

De acordo com o governo, todas as vias fazem parte do Programa Mobilidade Salvador, projeto que prevê uma série de intervenções, parte delas já inauguradas, que vão receber cerca de R$ 8,5 bilhões. Entre as obras estão o Complexo de Viadutos Imbuí-Narandiba, a Via Expressa, as Linhas 1 e 2 do metrô de Salvador, Rótula do Aeroporto, Ligação Avenida Luís Eduardo Magalhães - BR 324 e Vias Marginais da Paralela.

QUEM FOI PPINTO DE AGUIAR

Manoel Ponto de Aguiar nasceu em Alagoinhas, em 1910, e faleceu em 1991. Formou-se em ciências jurídicas pela Faculdade de Direito da Bahia, em 1928. Foi eleito deputado à Assembleia Constituinte da Bahia em 1935, tendo renunciado ao mandato depois de encerrado o período constituinte.

No ano de 1959, voltou a exercer funções públicas, ao assumir a Secretaria de Finanças da Prefeitura de Salvador.

No ano seguinte, foi nomeado Diretor da Petrobras, ocupando esse posto até a transferência para a Eletrobras. Entre 1963 e 1974, na Eletrobras, ocupou primeiro o cargo de Diretor de Investimentos e, dois anos depois a diretoria econômico-financeira.

Após quase 11 anos de permanência da holding federal, foi chamado a integrar a primeira diretoria da Itaipu Binacional, respondendo pela Diretoria Econômico-financeira da empresa, até maio de 1975.

Foi professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Bahia, tendo publicado em 1977 o livro "Desenvolvimento, Planejamento e Expansão Demográfica".

Também foi membro da Academia de Letras da Bahia, da Academia Carioca de Letras; membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, do Instituto Geográfico e Histórico de Sergipe e do Instituto Geográfico e Histórico de Minas Gerais. (Fontes: Acervo Memória da Eletricidade)