Fiéis participaram de caminhada às 6h e missa no Bonfim às 10h30min
Tasso Franco , Salvador |
28/12/2024 às 19:36
Aconteceu neste sábado sob a presidência do padre Casimiro
Foto: BJÁ
Aconteceu neste sábado, 28, a caminhada anual dos fiéis da Igreja da Ressurreição do Senhor, de Ondina, saindo às 6h da basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia até a basílica do Senhor do Bonfim Bonfim onde foi celebrada uma missa pelo padre de origem polonesa Casimiro Malolepszy, o ual agradeceu a presença dos redendoristas e suas doações a basília do Bonfim e seus atos de fé.
Casimiro é o novo pároco da Paróquia de Ondina DESDE 2023, após a saída do Padre Cristóvão Przychocki, que passou 11 anos como pároco na Paróquia da Ressurreição do Senhor.
Segundo a Ascom da Arquidiocese, Casimiro integra uma família religiosa da Polônia e sua mãe até hoje cultiva um carinho muito especial pela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Casimiro frequentou a catequese durante 12 anos, era coroinha, leitor e um jovem voluntário no que se fazia necessário. "Cresci neste clima. Não reconheço nenhum momento pontual que me motivasse para optar pela vida religiosa. Creio que, por meio da família e as circunstancias que descrevi, Deus trabalhou a minha vocação", revela a Arquidiocese.
Como se deu a escolha da Congregação Redentorista?
PC - Quando precisava começar a pensar mais sério sobre o futuro, fazer as opções, a ideia de ser padre voltava com muita frequência. Cresci na paróquia atendida pelos redentoristas e conheci vários missionários que trabalhavam na Argentina e na Bolívia. Nas férias eles voltavam, falavam com entusiasmo sobre o trabalho, mostravam as fotos, vídeos, slides... Motivado por tudo isso, eu também queria ser “um padre, mas fora da Polônia”. Queria ser o missionário.
Ainda segundo anotações do boletim da Paróquia da Ressurreição do Senhor, padre Casimiro presidiu a sua primeira missa, como sacerdote, no Santuário de São Lázaro e São Roque.
OR - Quais o(s) período(s) ou momento(s) mais marcante(s) desta trajetória? O senhor destaca algum?
PC - A entrada no seminário foi marcante porque precisava me deslocar para outra extremidade do país. Outro momento importante foi tudo o que aconteceu em torno da decisão de sair da Polônia, ainda como seminarista, para dar continuidade aos estudos no Brasil, em Salvador. Depois disso, posso destacar mais três. Como primeiro, destaco dois mandatos como Superior da Vice-Província Redentorista da Bahia. Os anos 1996-2001 tornaram-se para mim uma lição de vida, foi um período de significativo amadurecimento. Na sequência, veio o meu trabalho em Bom Jesus da Lapa: primeiro (2002-2007) como reitor e depois (2008-2014) como administrador do Santuário do Senhor Bom Jesus da Lapa. Lidar constantemente com as manifestações de fé, de esperança do povo humilde, muitas vezes explorado, vítimas das mazelas, descrente nas estruturas políticas, entregando totalmente a sua sorte, sua vida ao Bom Jesus, não tem preço. Mexe com a fé e a vocação da gente. E por fim, a experiência que fiz na África, em Moçambique. Encontrei uma Igreja jovem, o povo que está se levantando após um longo período da escravidão colonial e, em sequência, após 16 anos de guerra civil. Lá recebi uma significativa dose de entusiasmo.
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