Num estado com governador petista Lula não está tão forte como se imaginava
Tasso Franco , da redação em Salvador |
11/08/2021 às 17:32
Lula à frete na Bahia
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto na Bahia, estado que é reduto tradicional de votos nos candidatos petistas. Segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisa, Lula tem 47,1% das intenções de voto contra 23,7% do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A pesquisa estimulada mostra, na sequência os nomes do ex-ministro Ciro Gomes (8,7%), do ex-juiz Sergio (3,8%), do governador paulista João Doria (2%) e do presidente do Senador Rodrigo Pacheco (0,6%).
O instituto também testou um cenário sem Lula, com o governador Rui Costa em seu lugar na disputa. Nesta hipótese, o petista lidera em seu estado com 32,7%, seguido por Jair Bolsonaro, que tem 24,2%. Ciro Gomes soma 13,3% das intenções de voto, enquanto Moro tem 4,5%, Doria, 3,7% e Pacheco 1,2%.
A presença de Lula na campanha de Jaques Wagner, pré-candidato do PT ao governo da Bahia também é capaz de alterar a disputa pelo Palácio da Ondina. Embora o ex-prefeito de Salvador ACM Neto lidere com folga nos cenários pesquisados, Wagner se aproxima do demista quando seu nome é associado ao apoio de Lula.
Aprovação
O instituto mediu ainda a popularidade de Bolsonaro no estado: 22,9% consideram o governo federal ótimo ou bom; 20% acham regular; 56% classificam a administração do capitão ruim ou péssima – 1,2 não sabe/não opinou. Desaprovam o governo Bolsonaro 62,7%, enquanto 32,7% aprovam – 4,6% não sabe/não opinou.
Com o governador Rui Costa, que apoiará Wagner à sua sucessão, a situação se inverte: 50,9% dos baianos consideram a administração petista ótima ou boa; 27,1% a considera regular e 20,3% acham ruim ; 27,1% a considera regular e 20,3% acham ruim ou péssima – não sabe/não opinou soma 1,6%. Quanto à aprovação, 66% aprovam a gestão de Costa enquanto 28,9% a desaprovam – 5,1% não sabe/não opinou.
O instituto ouviu 2.008 eleitores entre os dias 4 e 7 de agosto através de entrevistas telefônicas. A margem de erro é estimada em dois pontos para mais ou para menos.