Política

FEIRA DE SANTANA REABRE RESTAURANTES E LANCHONETES NA TERÇA, 4

Segundo Boletim da Sesab Feira tem 91 mortos pela Covid durante toda pandemia
Tasso Franco , da redação em Salvador | 03/08/2020 às 13:17
Colbert Martins Filho
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A Prefeitura de Feira de Santana decidiu autorizar a reabertura de restaurantes e lanchonetes a partir desta terça-feira (4). Segundo o prefeito Colbert Martins (MDB), os estabelecimentos, no entanto, terão que funcionar com duras restrições para evitar a transmissão do coronavírus.

Pelo decreto municipal, os restaurantes só podem abrir com 40% da capacidade das 11h às 15h para almoço, e o jantar das 17h às 21. Além disso, as mesas e as filas terão que ter distanciamento de 2 metros. As lanchonetes poderão funcionar das 8h às 17h. O self-service está proibido.

Colbert pediu que os donos dos estabelecimentos cumpram as medidas restritivas determinadas pela administração feirense. Ressaltou que, caso as decisões sejam descumpridas, será determinado o fechamento e até mesmo a cassação do alvará.

“Estamos dando um passo extremamente importante, e um passo que nós entendemos necessário de ser adotado. Estamos colocando um voto de confiança nos restaurantes e lanchonetes, que passaram dificuldades grandes. Se não tivermos um compromisso forte e formal, da mesma forma que abrimos, a gente volta a fechar mais uma vez. Este é o segmento que mais precisa colaborar”, declarou o prefeito.

Queda nos casos

O prefeito voltou a falar sobre a queda no número de casos e mortes na cidade. Feira de Santana registrou na última semana uma redução de 60% no número de mortes pela covid-19 e uma redução de 39% em relação ao número de casos confirmados.

De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, entre os dias 25 e 31 de julho, foram registrados 13 óbitos provocados pela covid-19, enquanto na semana de 18 a 24 de julho, 31 pessoas perderam a luta contra o coronavírus. Além disso, na última semana de julho, foram 533 casos positivos contra 739 do período anterior.

“Há uma média decrescente nesse último mês. É importante que a gente mostre. Não se trata discutir se é pico ou platô, mas há uma queda efetiva da incidência de casos novos. É algo para ser informado”, frisou.