Política

PRESIDENTE DA CÂMARA diz que vai sugerir mudanças para ambulantes

Geraldo Júnior disse que a Câmara vai trabalhar junto com a Prefeitura e a Comcar para resolver as questões
Da Redação ,  Salvador | 05/03/2019 às 18:35
Geraldo Jr destacou que o trabalho dos ambulantes precisa de maior apoio
Foto: Valdemiro Lopes


No último dia de Carnaval, o vereador Geraldo Júnior (SD), presidente da Câmara de Salvador, fez um balanço da festa. Ele afirma que passou os cinco dias “mais como observador do que folião” e chamou a atenção para a situação dos trabalhadores ambulantes e o desfile dos blocos afro. O chefe do Legislativo Municipal ressaltou o trabalho da Comissão Especial do Carnaval, presidida pelo vereador Moisés Rocha (PT).

“Neste carnaval estou como um observador e catalizador das ideias que podem ser sugeridas para que melhorar esse que é o maior evento de rua do planeta. A questão dos ambulantes é emergencial e essencial. A situação deles, que trabalham nas ruas, nos circuito, é uma condição sub-humana. São pais e mães de família que estão nas ruas para gerar renda debaixo de sol, do aperto, da confusão da ida e vinda do folião, da movimentação dos blocos”, analisou.

O presidente disse que observou ambulantes tendo equipamentos quebrados. “Quando passei perto do Morro do Gato, de cima de um trio, eu vi alguns desses profissionais tendo os equipamentos quebrados, crianças apertadas e mulheres com extrema dificuldade”.

Em relação aos blocos afro, o chefe do Legislativo chamou a atenção, mais uma vez, para o horário dos desfile. “A outra questão é trazer para o circuito em horário nobre, o desfile dos blocos de afoxé, indígenas, que estão somente na madrugada sem terem a oportunidade de da cobertura da imprensa e até menos dos foliões. Precisamos olhar para isso, chegar a um ponto de equilíbrio. Vamos trabalhar junto a Prefeitura de Salvador, a Comcar (Comissão do Carnaval), para modular essa situação”, expressou.


Comissão do Carnaval

A Câmara de Salvador trabalha com a Comissão Especial do Carnaval durante todo o ano. Logo após o término da festa momesca, o colegiado já deve se reunir para trabalhar as questões observadas durante o período. De acordo com Geraldo Júnior, logo após o fim da festa, o grupo deve se reunir. “Vamos convocar uma reunião para colher maiores informações, um centro de atendimento e elaborar um plano de ação para o próximo ano”, ressaltou.

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