Presidente do STF determina votação secreta
Da Redação , Salvador |
02/02/2019 às 11:11
Senador eleito Plinio Valerio (PSDB) durante a cerimônia de diplomação pelo TRE AM
Foto: TRE
O senador Plinio Valério (PSDB-AM) defendeu, neste sábado, 2, que o Senado descumpra a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que resolveu atender ao pedido formulado pelo Solidariedade e pelo MDB e determinou que seja secreta a votação que vai definir o novo presidente do Senado.
"Temos uma oportunidade de mostrar independência e não cumprir essa decisão monocrática do ministro Toffoli. Vejo esse episódio como uma oportunidade do Senado mostrar ao País que sabe e entende o seu tamanho", afirmou.
Mais do que isso, Toffoli decidiu ainda que quem presidirá os trabalhos da Casa é o senador José Maranhão (MDB-PB), por ser o senador mais idoso.
A polêmica é porque o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) só se manteve no comando das sessões ao postergar o anúncio de que será candidato à Presidência da Casa. O movimento, feito com aval do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, irritou os outros senadores.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, determinou na madrugada deste sábado (2) que a eleição para presidente do Senado seja feita por meio de votação secreta. Ele atendeu a um pedido dos partidos Solidariedade e MDB.
A sessão que vai definir o novo comando da Casa está marcada para as 11h deste sábado após ter sido adiada na noite de sexta-feira (1º), depois de muito tumulto e bate-boca entre os senadores.
Na decisão, Toffoli anulou a votação conduzida pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que por 50 votos a 2 e uma abstenção estabeleceu voto aberto para a eleição que escolherá o presidente – 28 senadores não votaram.